Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PARA MOTIVAR OS ESTUDOS!!

PARA SER JUIZ DE DIREITO
Damásio de Jesus
Julho/98
Nos tempos de Faculdade, queria ser Juiz de Direito. Tanto que na porta interna do guarda-roupa do quarto 31 do antigo Hotel Tapajós, hoje Terra Branca, em Bauru, onde morei por alguns anos, escrevi um pensamento sobre o meu ideal de ser juiz, que esperava um dia transformar-se em realidade. Esse guarda-roupa ainda existe e foi adquirido, juntamente com todas as velhas mobílias do quarto (até a pia), pela minha filha Rosângela: pretende, no Complexo Jurídico Damásio de Jesus, montar uma sala de recordações. Apagada pelo tempo, lá ainda está a velha mensagem do meu sonho de estudante: "Serei Juiz".
Em Bauru, morei em outros lugares: Pensão Excelsior, casa de aluguel, residência do Tiburcio de Matos etc. Sempre estudei muito. Não havia diferença entre sábados, domingos e feriados. Quem passasse pelo hotel, de sábado para domingo, às 2 horas da madrugada, veria uma luz de quarto acesa. Era eu estudando as Instituições de Direito Penal, de Basileu Garcia (não havia ainda escrito meu manual). Os colegas, que chegavam de madrugada de suas aventuras, diziam que eu estava desperdiçando a vida: só um louco, de sábado para domingo, fica estudando preso no quarto. Mas eu sabia que para tornar-me alguém na vida era preciso, naquelas madrugadas, ser um humilde e desconhecido estudante.
Há muitas histórias e lendas a respeito, algumas verdadeiras; outras, não. Contou-me um colega do Ministério Público mais estas: que, na pensão, eu ia ao banheiro com a Revista dos Tribunais; trabalhando de dia e estudando à noite, nas madrugadas de frio, para não dormir, punha os pés numa bacia de água gelada. Consta que peguei algumas pneumonias…
No segundo ano da faculdade, meu pai me comprou parte da coleção da Revista dos Tribunais. No começo, não entendia nada. Com o estudo, pouco a pouco fui entendendo a parte processual e de mérito dos acórdãos. No quinto ano, já entendia tudo. Morava em Marília, para onde ia nas férias da faculdade. Lá, conheci um grande advogado, Dr. Carlos Mastrofrancisco. Emprestou-me livros e revistas, que eu devorava com avidez. Sou-lhe grato.
Estudava mais as matérias importantes no Concurso da Magistratura. Pela ordem: Processo Civil, Civil, Processo Penal, Penal, Constitucional e Administrativo. As outras, estudava para passar. Com média 7, passava-se de ano sem exames finais. Por isso, cuidava de obter 7 em todas as matérias. Não fazendo exames finais (última prova e orais), sobrava-me mais tempo para estudar as matérias de relevância.
Um dia, passando pelo Foto Cabreúva, conheci uma morena muito bonita chamada Neuza. Ela, disfarçando arrumar coisas no ateliê – eu soube depois –, gostou daquele estudante de Direito que era a favor do casamento e discutia a respeito de divórcio e desquite. Eu a vi como a morena mais bonita que já tinha encontrado em minha vida. Marcamos um encontro para a mesma noite. Foi o começo de uma longa história, calcada nas sólidas bases morais da bela família que construímos.
Formei-me e fiquei aguardando o edital do concurso no Diário Oficial. Ia todos os dias, religiosamente, ao Cartório do Sílvio Telles Nunes. Mas, eis que tive uma surpresa: a Lei do Interstício, exigindo, para concurso de juiz, dois anos de exercício como advogado. Não os tinha. Procurei o Dr. Sílvio Marques Júnior, Promotor de Justiça e meu Professor de Introdução à Ciência do Direito, narrando-lhe meu infortúnio. Aconselhou-me a ingressar no Ministério Público, que não exigia o biênio, e, passados dois anos, tentar o meu sonho: a Magistratura. Eu, que sabia mais Civil e Processo Civil, tive que estudar a fundo Penal e Processo Penal. Disseram-me, então, que havia uma obra nova com matérias que os autores clássicos, como Nélson Hungria, Magalhães Noronha e Basileu Garcia, não tratavam: Curso de Direito Penal, de José Frederico Marques. Estudei, pela primeira vez, tipicidade e tipo, especialmente a classificação dos elementos do tipo: objetivos, normativos e subjetivos. Enfrentei os elementos subjetivos do injusto. No Processo Penal, emprestei uma revista de um advogado, a Revista de Processo, que trazia um artigo sobre a correlação entre a acusação e a sentença criminal.
Editais do concurso do Ministério Público: vinte vagas. Havia dez interinos. Sobravam dez. Inscrevi-me e fui à luta. Prova escrita. Dissertação: "Da correlação entre a acusação e a sentença"! Uma das perguntas de Direito Penal: "Conceito de elementos subjetivos e normativos do tipo"! Nem era preciso fazer a prova. Já era Promotor de Justiça! Vontade de me levantar e perguntar ao fiscal da prova: "Qual é a minha comarca?".
Fui aprovado e gostei do Ministério Público, onde fiquei por 26 anos: Itu, Igarapava, Lençóis Paulista, Bariri, Pirajuí, Bauru e São Paulo. Havia sido seduzido pela Magistratura e acabei me casando com a Promotoria. Quando estava em Lençóis Paulista, fui convidado para ser assistente de Direito Penal de José Frederico Marques. Um grande orgulho para os meus 27 anos de idade. Aprofundei-me no Direito Penal. Um motivo a mais para ficar no Ministério Público. Não realizei meu antigo sonho de ser juiz, mas tenho participado do ingresso de muitos candidatos na Magistratura.
Quer ser aprovado no concurso? Quer ser Juiz de Direito? Então faça neste instante uma opção de vida. A partir de agora, não há mais diferença entre dias comuns, sábados, domingos, feriados, Semana Santa, Carnaval, Semana da Pátria, Natal, 1.º de Ano, festinhas de sextas-feiras à noite, praia etc. Reduza o tempo de namoro, noivado, esporte, visitas, passeios etc. Em Bauru, nos meus tempos de estudo, noivo da Neuza, nosso namoro de sábado à noite era das 19h às 21h00. Terminado o tempo regulamentar, era "beijinho, beijinho, tchau, tchau". E lá ia o Damásio, da Av. Rodrigues Alves, n. 5-29, até o quarto 31 do Hotel Tapajós estudar o Basileu Garcia.
Estabeleça dois planos, de vida e de estudo, conjugados num só. Planifique seus dias, semanas e meses. Coloque no papel as matérias que já estudou e as que ainda falta estudar. Não perca tempo. Dê maior carga horária de estudo às matérias que sabe menos. Estude mais Processo Civil, Civil, Processo Penal, Penal, Constitucional e Administrativo. Não descure das demais disciplinas. O plano de estudo depende de sua disponibilidade: estabeleça-o de acordo com as suas condições de tempo, trabalho etc. Se você só estuda, o plano é um; se trabalha e estuda, é outro. O seu plano pode ser para seis meses, um ano, dois anos... depende. Atente para o Português. O que mais reprova não é Processo Civil ou Civil. É o Português. Quantos bons alunos já tive que não superavam o escrito, tendo eu descoberto que era por causa da redação. No Ministério Público, quantas vezes examinadores já me disseram: "Damásio, tecnicamente a prova dele é excelente. Mas veja a redação. Como podemos mandar esse rapaz para uma comarca? Já imaginou como serão suas denúncias, petições e alegações?". Seja organizado. Arrume a sala ou quarto onde estuda: a mesa, a cadeira, a direção da luz, o lápis e a caneta, o livro, os códigos e a régua. Tudo é importante. A cadeira, por exemplo. Se não for confortável, meses de estudo o levarão a ter problemas na coluna vertebral. Não fume. Perde-se muito tempo tomando conta da "bituca". Avise a família e os amigos: "Estou mudando o ritmo de minha vida. Quero que me compreendam e me ajudem". Se não avisar e alterar repentinamente o seu modo de vida, vão dizer que ficou louco. Seja humilde. Vou lhe contar duas pequenas histórias. Há algum tempo, da fila para conseguir vaga em um curso preparatório saiu um advogado e procurou o coordenador: "Esta fila é humilhante. Sou advogado conhecido em São Paulo e não vou me sujeitar a ficar nela. Ou me arranja uma vaga ou vou embora". Ele foi embora. Naquela época, ficar na fila era o primeiro ato de humildade dos vitoriosos. Um aluno me contou o seguinte fato: "Professor, um dia, procurei alguém e lhe pedi conselho e orientação. 'Que devo fazer para ser Promotor de Justiça?' E aquela pessoa me respondeu: 'Vá para casa. Você está condenado à cadeirinha, com muita humildade, por dois anos'. Pedi-lhe explicação. 'Condenado à cadeirinha? Que é isso?' E veio a resposta: 'Você não estuda num quarto ou numa sala? Não tem uma cadeira? Se quer ser Promotor, vá já para casa e, com muita humildade, estude. Daqui a dois anos será Promotor'". E o aluno prosseguiu: "Aquela pessoa era o Senhor, Prof. Damásio, e o fato ocorreu há dois anos e meio. Cumpri a 'condenação'. Na próxima semana sairá o resultado do concurso do Ministério Público de São Paulo. Eis o meu nome", disse-me ele, entregando-me um papel com seu nome. "Estarei na lista dos aprovados". E estava. Estudar é "andar de caranguejo". Não é só para frente. É para frente e para trás: estudar matérias novas e recordar as já estudadas. Faça um mapa das matérias que já viu e das que falta ver. Se você estuda "posse" hoje, daqui a seis meses já esqueceu tudo. É necessário recordação constante.
Estudar quantas horas por dia? Certa vez, perguntei a um velho professor dos meus tempos de faculdade: "Que devo dizer aos meus alunos para que sejam aprovados nos concursos?". "O que nós dois fizemos, Damásio, estudar, pelo menos durante seis meses, 24 horas por dia", respondeu-me. "vinte e quatro horas de estudo por dia" é maneira de dizer. Ele pretendia sugerir: durante pelo menos seis meses "dê tudo de si", "estude o máximo que puder". Como estudar? Prefiro perguntas e respostas. Use régua e caneta ou lápis. Leia e sublinhe só o mais importante. Alguns autores colocam a questão e passam páginas e páginas demonstrando a sua posição quanto à resposta. Leia tudo isso apenas uma vez, meditando e guardando na memória. Depois, anote um número ao lado da questão. No rodapé da página, coloque o mesmo número e faça a pergunta. Quando for recordar a matéria, não será preciso ler o livro inteiro. Procure responder às perguntas numeradas. Não sabendo alguma, veja a resposta no número superior respectivo. Em que livros estudar? Aqui, você precisa de auxílio: alguém que conheça os concursos e saiba quais os autores preferidos. Em cada disciplina, há um autor (ou dois) que geralmente é o preferido de todas as comissões examinadoras. Certa vez, um aluno me consultou sobre uma coleção que havia comprado para estudar. Naquela altura, a coleção já tinha 55 volumes. Eu lhe disse: "Ninguém faz pergunta abrindo esses livros. Com eles, você poderá estudar 20 anos sem passar nos concursos". Não se espante com a quantidade de pontos que são publicados nos editais dos concursos. Daquilo, só caem 30%. Quer dizer que não é preciso estudar páginas e páginas da relação de matéria? Isso mesmo, só 30%. Mas como saber quais são os 30%? Em primeiro lugar, estude os temas que estão em evidência em determinado momento. Em cada época, sempre existem matérias que estão sendo mais discutidas: divórcio, união estável, reforma do Código de Processo Civil, Código de Trânsito etc. Esses temas são de preferência do examinador, especialmente no oral. Depois, pesquise a própria "preferência do examinador". Procure saber se leciona, qual a matéria, do que ele mais gosta, se indica livro, se tem apostilas. Converse com os alunos dele: prefere a teoria clássica ou a finalista? É Barros Monteiro ou Sílvio Rodrigues? Certa vez, o examinador de Direito Civil do concurso da Magistratura de São Paulo, ilustre Desembargador, lecionava em Sorocaba. Mandei alguém investigá-lo na Faculdade. Descobrimos que tinha preferência por certos temas, inclusive divórcio e concubinato. Pedi ao meu professor que, disfarçadamente, três dias antes da prova escrita, revisasse esses temas. Domingo, dia da prova, dissertação: Do concubinato. Veja como a preferência funciona. Leciono Direito Penal. Há alguns temas de minha preferência: tipicidade, erro de tipo e de proibição, dolo, elementos normativos do tipo, prescrição etc. E há pontos que não motivam as aulas, embora importantes: medidas de segurança, reabilitação, efeitos da condenação etc. Suponha que eu fosse examinador: pediria medidas de segurança na dissertação? Claro que não. Se houvesse 300 candidatos, teria de corrigir 300 provas sobre medidas de segurança! Se você fosse candidato e eu examinador, deveria estudar erro de tipo, prescrição etc.
Não faça o primeiro concurso que aparecer. Alguns dizem que sabem que não vão ser aprovados; querem fazer o exame "só para ver como é". Não aconselho. Não acredito que alguém goste de colecionar derrotas. É possível que objetivamente esteja dizendo "não faz mal, eu sabia que não ia passar" e seu subconsciente anote a derrota. Recomendo aos meus alunos que aguardem o seu "momento histórico": dia em que, abrindo a prova, você encontre a dissertação que estudou, a pergunta que viu, o tema que o professor deu em aula… É quando surge aquela vontade de perguntar para o fiscal da prova: "Qual é a minha comarca?". Não já. Agora você precisa estudar para o concurso. Mas, quando ingressar na carreira, não se esqueça de duas coisas: Inglês e Informática. São imprescindíveis para quem quer crescer. E, podendo, faça pós-graduação.
Nunca desista. Quem bate à porta da Magistratura e ela não se abre, e continua batendo, "quer ser Juiz". Quem bate uma vez, ela não se abre, e desiste: nunca quis ser Juiz. Nos concursos, "não há antecedentes". A circunstância de prestar vários concursos não pesa contra o candidato. Ao contrário, revela seu ideal. Às vezes, a vitória está próxima, e o candidato não sabe. Vou lhe contar duas outras histórias. Um aluno de Rondônia, há alguns anos, no final de novembro, veio despedir-se de mim. "Fiz dois concursos este ano, Professor, e não passei. Estou voltando para casa. Vou desistir". "Quero vê-lo novamente aqui em fevereiro do próximo ano. É uma ordem", disse. Voltou. No final de novembro, novamente: "Professor, não deu. Fiz provas em três concursos e não passei. Estou desistindo". "Não senhor. Prossiga. Quero vê-lo no próximo ano, em fevereiro, no começo das aulas", insisti. Em outubro, procurou-me. "Professor, sou Juiz de Direito em Rondônia! Se não fosse a sua insistência, teria desistido no primeiro fracasso." Certa vez, um nadador se pôs a atravessar o Canal da Mancha. Saindo de Calais, na França, na direção de Dover, na Inglaterra, faltavam-lhe apenas algumas centenas de metros para chegar à praia quando, sentindo-se cansado, voltou para a França… nadando. Não desista. É possível que lhe estejam faltando apenas algumas poucas centenas de metros para alcançar a sua aprovação.
Como citar este artigo:
JESUS, Damásio de, Para ser Juiz de Direito, in www.damasio.com.br, jul.1998

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pessoal do blog, fui convidado para escrever uma coluna para um jornal aqui de Friburgo,
Acabei de terminá-la,
Ela é ideal para quem está começando no mundo dos concursos!
Se não gostaram, não "fui" eu que escrevi... abraços,
Quero comentários...rs

Olá a todos!!

Antes de qualquer coisa quero dizer que estou muito feliz em colaborar com este jornal inovador, será um aprendizado para mim e espero que todos os leitores gostem, pois esta coluna será feita com muito carinho e dedicação
Por meio de nossa coluna mostrarei para vocês o que há de melhor sobre concursos públicos, explorando principalmente a língua portuguesa, uma vez que já faz um tempo que sou professor de gramática aplicada para concursos e durante estes anos pude aprender um pouquinho do que é o mundo dos concursos e não achem vocês que só dei aulas não, nestes anos, fui “concurseiro” também, que aliás, ainda sou, tive muitas alegrias e algumas tristezas, até conseguir minha “vaguinha” no serviço público.
Gostaria de pedir aos queridos leitores que mandem um retorno para mim sobre a nossa coluna, mandando sugestões e é claro, críticas, porque certamente é através delas que poderei, a cada dia, melhorar mais e mais.

Amigos, Vamos Lá?

Galera, de todos os problemas que a nossa cidade possui após toda dor e sofrimento causado pela tragédia das fortes chuvas, creio que o pior agora é o desemprego. Então, é por isso que insisto em afirmar a todos os meus alunos que fazer concurso é SEM DÚVIDA, uma ótima escolha.
Entretanto, este caminho requer muito sacrifício e dedicação, principalmente para você que trabalha o dia inteiro e não tem tempo para estudar. Pensando nisso, separei algumas dicas do nosso Mestre dos Concursos, William Douglas, autor de vários livros sobre o tema.

Dicas:
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas).
Para melhorar a "briga" entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma "prisão", este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar "mensagens" sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em tudo que fazemos.
Willian Douglas
Pessoal, outra coisa importante é você fazer um plano estratégico e para quem está começando nos concursos dou uma dica muito boa: comece a estudar as matérias fundamentais, ou seja, aquelas que aparecem na maioria dos concursos, são elas:

- Português
-Informática
-Raciocínio Lógico
-Atualidades
- Noções de Direito Constitucional
-Noções de Direito Administrativo

É legal saber que dentro de cada matéria citada acima, existem conteúdos que são mais cobrados em determinado concurso e aquelas que não são tão cobrados assim, tudo depende de qual concurso você vai prestar, tudo depende de qual a banca vai elaborar a prova.
Mas, Prof. Tiago Lyra, o que é banca?
Para responder, retirei de um site da internet esta ótima definição;
“Pessoal, as bancas examinadoras são responsáveis pela elaboração, divulgação e organização do concurso público. Geralmente possuem professores permanentes ou contratam alguns especificamente para elaboração das questões das provas.
Além disso, recursos de questões também são analisadas e julgadas pelas Bancas, geralmente pelos professores que elaboraram a prova e mais alguns colaboradores.
No site das bancas é possível visualizar os locais de aplicação das provas, a lista de aprovados, as provas aplicadas, os gabaritos, os recursos deferidos e eventuais comunicações aos canditados. Algumas vezes, inclusive são divulgadas informações como quantidade de candidato/vaga.
São diversas bancas examinadoras no País. Na maioria das vezes as provas de determinado concurso são elaboradas pela mesma banca, ou seja, INSS, Polícia Federal, TCU geralmente é feito pela CESPE; AFRF, CGU geralmente é realizado pela ESAF.
Por isso é importante conhecer a Banca para qual irá prestar prova, o estilo tende a ser o mesmo. Então se você já se decidiu para qual concurso irá se dedicar, busque resolver provas antigas da mesma banca do seu concurso. Isso irá dar mais agilidade na hora de resolve-las e proporcionará mais conhecimento do tipo de "pegadinhas" das provas! ” Retirado do site http://www.concursospublicosonline.com/informacao/
Para terminar esta nossa primeira coluna, separei algumas questões de língua portuguesa que são cobradas com maior freqüência nos concursos públicos e logo abaixo coloquei alguns comentários para você exercitar.
Questões

1) Assinale a frase com erro de concordância verbal.
a) Houve diversas alterações.
b) Ainda existem dificuldades.
c) Não haveriam, temos certeza, tantas decepções.
d) Ainda haverá problemas.

Resposta: Meus amigos, esta é uma típica questão de concurso, onde explora o assunto de concordância verbal. Pessoal, verbo haver, com o sentido de existir ou indicando tempo, não admite plural. Isso
é respeitado nas letras a e d. Na letra b, o verbo é existir, que vai normalmente ao
plural. O gabarito é a letra c, porque se poderia fazer a troca para "Não existiriam".
Nesse caso, o verbo haver não se flexiona. Diga-se, então, "Não haveria..."

2) Há erro de concordância nominal na frase:
a) Nenhuns motivos me fariam ir.
b) Estavam bastante fracos.
c) − Muito obrigada, disse a mulher.
d) Foi um crime de lesa-cristianismo.

Comentário: Amigos, eu sempre digo aos meus alunos que para eles serem bons em concordância, é preciso ter uma estrutura bem definida das classes gramaticais, pois na letra a, a palavra nenhum, que é um pronome adjetivo indefinido, concorda com o
substantivo a que se refere: motivos. Bastante, que vem após, é advérbio, porquanto
está modificando um adjetivo. A palavra obrigada concorda com mulher, a pessoa que
agradece. O erro está na letra d, já que o adjetivo leso deve concordar com o substantivo
a que aparece ligado no nome composto; corrija-se para leso-cristianismo.

3) Assinale o erro de concordância nominal.
a) Maçã é ótimo para isso.
b) É necessário atenção.
c) Não será permitida interferência de ninguém.
d) Música é sempre bom.

Resposta: As quatro frases apresentam substantivo sem artigo: maçã, atenção, interferência e
música. Nesse caso, o adjetivo deve ficar no masculino singular. Na letra c, isso não
ocorreu, tendo o adjetivo se flexionado indevidamente; corrija-se para "Não será
permitido interferência de ninguém" ou "Não será permitida a interferência de
ninguém".


4) Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.
a) O artista andava por longes terras.
b) Realizava uma tarefa monstro.
c) Os garotos eram tal qual o avô.
d) Aquela é a todo-poderosa.

Resposta: Na letra a, temos o adjetivo longe, no plural para concordar com terras; geralmente,
longe é advérbio, não se flexionando, mas na frase ele acompanha um substantivo,
portanto deve concordar com ele. A palavra monstro é um substantivo empregado no
lugar de um adjetivo (monstruosa); sempre que isso ocorre, a palavra não varia, qualquer
palavra, não apenas monstro. A resposta é a letra c, pois tal qual é variável; o correto é
tais qual. E o todo da palavra todo-poderoso é invariável.

5) (T.A.CÍVEL-RJ) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria
mesmo era escrever em português."
Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância
nominal é:
a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto.
b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto.
c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o
assunto.
d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o
assunto.
e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o
assunto.

Resposta: Questão difícil Amigos, muito difícil mesmo, ela foi colocada só para dar um certo sinistro em vocês. Brincadeira heim!.
Vamos?
Na letra a, clara concorda com posição. Na b, claros concorda com
pontos de vista. Na c, clara concorda por atração com posição. Na d, claras concorda
com posição e argumentação, duas palavras femininas. O gabarito é a letra e, porque o
adjetivo claros está se referindo a toda uma oração: serem estes meus argumentos sobre
o assunto; quando isso ocorre, o adjetivo não pode flexionar-se; o certo é "Quero tornar
claro para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto".


Um grande abraço, Até a próxima e fiquem com Deus,
Prof. Tiago Lyra
E-mail: profporttiagolyra@hotmail.com
www.professortiagolyra.blogspot.com