Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Texto Utilizado Em Aula

Amor romântico na literatura infantil: uma questão de gênero - Primeira Parte - Prof. Suyan Maria Ferreira Pires

Um dos aspectos que caracteriza a contemporaneidade, também chamada de pós-modernidade, é um estado de permanente conflito na sociedade e nos laços entre e dentro de seus segmentos. Na verdade, a pós-modernidade não gerou essa crise; ela a herdou da Modernidade e a explicita em cores cada vez mais fortes. A pós-modernidade se constitui como uma crítica à modernidade, sem substituí-la, contudo. Nela convivem elementos do classicismo, da modernidade e da própria pós-modernidade, com sua dimensão de conflito permanente, sem que se forme um todo, sem que se integrem.

É ambíguo o momento em que vivemos. Por um lado experimentamos a satisfação de podermos modificar nosso mundo social, no qual novas identidades culturais e sociais surgem, enquanto outras já existentes são transgredidas, arrombadas, deliciosa ou sofridamente transformadas. Por outro lado, nosso tempo é de dor, de angústia, de incertezas, de um mundo à deriva. Uma parcela cada vez maior da humanidade é excluída dos prazeres e das alegrias da vida.

É época de primazia de mercado, de competitividade, de produção, de privatização e desregulamentação. Ao mesmo tempo é o momento de investidas na coletividade, no crescimento grupal, na valoração do trabalho em equipe. Do ponto de vista econômico, a pós-modernidade acompanhou e favoreceu um considerável empobrecimento geral e um aumento apreciável do número de excluídos dos bens e do bem viver em todo o mundo. Consumo é a palavra chave dessa nova era e os sujeitos se transformam em consumidores incessantes.

A pós-modernidade também adentrou o cotidiano da vida das pessoas através da tecnologia eletrônica de massa. Assim, os meios de comunicação aderiram à função de “interligar” o mundo às diferentes realidades, favorecendo, assim, a chamada globalização. Nessa linha de pensamento, Antonio Dória (2008, p. 30) afirma que nossa sociedade:
urbana e industrializada, defini-se pela competição acirrada. A competição
sempre existiu, mas o modo de produção atual e a conquista de mercados
tornaram esse fenômeno mais evidente. Hoje, fala-se de competição
até mesmo como algo positivo e necessário. E a industrialização traz
exigências como eficiência, rapidez, produção em série e, por extensão,
maior controle da natureza e do homem. Nesse contexto de eficiência,
a pausa, a interrupção, a dúvida, enfim, poderiam se tornar grandes
obstáculos.
Passamos a conviver com situações entendidas muitas vezes como naturais, mas que foram construídas e continuam sendo legitimadas como práticas sociais. Lançamos mão de conceitos novos, abandonamos concepções antigas, apreciamos ideias diferentes, tornamo-nos metamorfoses ambulantes neste mundo do aqui-e-agora. A problematização sobre a possibilidade de tais mudanças termina por propiciar a incerteza, a desconfiança em relação a situações consideradas certeiras, à reflexão sobre os argumentos ditos definitivos, permitindo-se assim que o sujeito situe-se na busca intermitente do novo, do diferente.

Percebemos a multiplicação concomitante de práticas sociais inusitadas, singulares, excêntricas, “censuráveis”, lamentosas que colocam na berlinda as “verdades” sociais vividas recentemente. Tal época, borbulha, efervesce, invade diferentes instâncias sociais ao mesmo tempo em que é produzida no âmago dessas. Sob essa perspectiva, pode-se verificar algumas
características concentradas nessa cultura instantânea como a busca do prazer imediato, o descompromisso com o outro, a tolerância ao diferente, a (des)construção e transgressão às regras, a violação dos corpos, a banalização de diferentes práticas e a realização de desejos efêmeros.

A representação visual torna-se objeto de fascínio. Cola-se a ela a ideia de produção de estímulos, de possibilidade de emoções, de contemplação de
cenas virtuais, fantásticas, delirantes, violentas, de forte apelo à sexualidade, tornando os sujeitos espectadores e produtores da realidade. Passa-se, portanto, a conviver com os fatos sociais cotidianos estáveis ao tempo de suas imagens.

E nessa sociedade em constante crise, com rupturas, com desconstruções das “verdades únicas” na qual
o controle social se exerce através das informações, da estetização, da personalização do cotidiano, questiono: ainda há espaço para o amor? Se há, de que amor estamos falando? De um amor romântico, repentino, perene? De um amor fugaz, abrasante, momentâneo? De um amor sereno, gentil, pacífico?
Na sociedade ocidental, esse sentimento é muito valorizado e o discurso que o circunda traz sempre a ideia de que “sem amor estamos amputados de nossa melhor parte. A vida pode até ser mais tranqüila e livre de dores quando não amamos. [...] Diante dele (do amor) tudo empalidece; sem ele, até o que engrandece perde a razão de ser” (COSTA, 1998, p. 11).

Dessa forma, quem ama procura um par, pois em todo amor há pelo menos dois seres envolvidos e, quando correspondido, pode ser estabelecida uma relação. A partir de então nota-se uma tênue fronteira entre o sentimento e a forma de gerenciá-lo, que comumente é implacável. Uma vez constituída essa relação, pode-se perceber o sentimento de amor dos apaixonados sendo vivido, abundantemente, com o desenrolar das situações. Nessas situações, as promessas de amor são menos ambíguas do que suas dádivas. Assim, a tentação de se apaixonar, tão divulgada e legitimada em nossa sociedade, é grande e poderosa, pois “aprendemos a crer que amar romanticamente é uma tarefa simples e ao alcance de qualquer pessoa razoavelmente adulta, madura, sem inibições afetivas ou impedimentos culturais” (COSTA, 1998, p. 35).

E está justamente aí a fragilidade do amor, a qual se ocupa em suportar a vulnerabilidade das relações entre os amantes. Ora, se o amor exprime a vontade de cuidar e de preservar o objeto cuidado, como pode tal relação subjugar os parceiros nela envolvidos?

Talvez, de modo incomum, em um mundo obcecado pela segurança, os apaixonados exigem do sentimento de amor uma estabilidade pouco possível de ser concretizada. Dessa forma, a atração, o desafio e a sedução passam a ser elementos constitutivos das relações amorosas românticas. Pode-se citar, ainda, as promessas de compromisso a curto e longo prazo como características da materialização desse amor tornando-o excludente e possessivo, pois estar em um relacionamento significa, sobretudo, uma incerteza permanente. Percebe-se, então, um paradoxo: honrar com o compromisso acordado e o sentimento vivido sem tornar a realidade afrontosa e exasperante. A respeito disso Zygmunt Bauman (2004, p. 29) afirma que
se você investe numa relação, o lucro esperado é, em primeiro lugar e
acima de tudo, a segurança – em muitos sentidos: a proximidade da mão
amiga quando você mais precisa dela, o socorro na aflição, a companhia
na solidão, o apoio para sair de uma dificuldade, o consolo na derrota e o
aplauso na vitória; e também a gratificação que nos toma imediatamente
quando nos livramos de uma necessidade.
Sendo assim, se pode dizer que faz parte do discurso do amor romântico promulgar formas que derrotem fontes de incertezas presentes – garantindo assim a segurança – até porque não se sabe o que está pela frente e o que o futuro pode trazer. Junto a essa luta está o esforço despendido pelos amantes a fim de que a relação seja profícua e duradoura, colando à imagem do sentimento amoroso a ideia de imortalidade.

Jane Felipe (2006, p. 11) caracteriza o amor “como romântico quando ele é regido por uma idealização que se estende aos seguintes aspectos: a idéia de intensidade (em si mesmo e no outro, para quem o amor se destina), a concepção de completude, de eternidade e de entrega”. Dessa forma, os enamorados exacerbam o sentimento de amor como se ele fosse o responsável pela felicidade eterna do parceiro e por sua exclusividade.

Comumente,
escuta-se em músicas, poesias, sonetos, conversas informais, que o outro é o motivo da sua vida, a razão da sua existência, que o sentido de um está na existência e na presença do outro. Assim sendo, há um empoderamento do sentimento amoroso como algo grandioso, mágico, que atravessa o tempo e o espaço com uma força intensa. Nesse sentido, percebe-se que o ponto nevrálgico paira na forma como o amor romântico é idealizado e materializado nas relações amorosas e não no sentimento em si.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

QUESTÕES DA TURMA DA MARINHA AMANHÃ (PRONOME E CONJUNÇÃO)

 PROF. TIAGO LYRA
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1- CLASSIFIQUE OS PRONOMES ABAIXO:

A- ELES VIRÃO CONVERSAR CONOSCO AMANHÃ, EM NOSSA CASA.

B- OS SEUS LIVROS, EU OS ENVIEI ONTEM PELO CORREIO.

C- SEUS AMIGOS PREPARARAM-LHE UMA BELA SURPRESA NO FINAL DE SUA FESTA DE ANIVERSÁRIO.

D- ASSINAREMOS O CONTRATO AMANHÃ, EM SEU ESCRITÓRIO OU NO MEU.

E- DE SÚBITO, DIANTE DOS NOSSOS OLHOS, SURGIU UMA CRIANÇA FERIDA, QUE NOS COMOVEU COM SEU SOFRIMENTO.

F- CREIO QUE ELES FICARÃO CONTENTES SE NÓS LHES DISSERMOS QUE CONFIAMOS EM SEU TRABALHO.

2- CLASSIFIQUE OS PRONOMES ABAIXO:

A- O QUE MAIS QUERO É VÊ-LA FELIZ.

B- NINGUÉM ELOGIOU SEU TRABALHO.

C- ELA ESTAVA CONVERSANDO COM ALGUNS COLEGAS.

D- ELE FOI VER O QUE ESTAVA ACONTECENDO.

E- AS NOTÍCIAS DEIXARAM-NA FELIZ.

F- TODOS SÃO RESPONSÁVEIS PELO SUCESSO DA PEÇA.

G- OS PRÓPRIOS ALUNOS PERCEBERAM QUE ESTAVAM ENGANADOS.

H- ELE IRÁ CONOSCO AO DESFILE.

I- DIGA-LHE QUE OS CONVIDADOS JÁ CHEGARAM.

J- NÃO HÁ NADA QUE EU POSSA FAZER.

L- ELE É MUITO INSEGURO; QUALQUER PROBLEMA O DEIXA ABALADO.

M- É CLARO QUE EU OS CONHEÇO MUITO BEM!

N- EXPLIQUE-ME O QUE DEVE SER FEITO

O- NÃO LHE DIGA NADA.



3- CLASSIFIQUE

1. Insisti no oferecimento da vaga, e ele estremeceu.
2. O professor se atrasou e entrou em sala errada.
3. Sonha que sonha mas não é feliz.
4. Dedicou-se aos negócios e também cuidou dos filhos. muito
5. Chegou cedo e sentou-se na primeira carteira que encontrou.
6. Não há problemas tampouco discussões.
7. Ela foi ao teatro, no entanto não se divertiu.
8. Ele não concluiu o curso e clinica regularmente.
9. Ela não só estuda, mas também trabalha.
10. Ou consulta o mapa ou pede informações.
11. Quer no prazer, quer na dor, lá estava o amigo inseparável.
12. Venho estudando muito, por conseguinte conseguirei aprovação.
13. Este rapaz não é nosso amigo, não é, pois, confiável.
14. Não recue, que eles não podem meter-nos medo.
15. Choveu, porque as ruas estão molhadas.

4-CLASSIFIQUE

1. Ele jamais confessou se viria.
2. Não comentou que pretendia refazer o casamento.
3. Não compareceu ao encontro que estava muito cansado.
4. Não feria o regimento interno porquanto não queria ser demitido.
5. Como era atrevido, vivia sendo repreendido.
6. Conquanto fosse respeitador, era criticado pelos pais.
7. Posto que não estivesse envolvido no caso, foi chamado a depor.
8. Contanto que esteja presente, eu discursarei sobre os seus feitos.
9. Não escreverei versos, a menos que você seja a minha musa.
10. Desde que economizemos, poderemos viajar.
11. Desde que voltou àquela velha cidade, não teve mais sossego.
12. Mal cheguei, veio ao meu encontro.
13. Apenas ele chegou, todos saíram.
14. Enquanto sofria, resmungava palavras perdidas.
15. Enquanto visitávamos o museu, um quadro foi roubado de lá.
16. À medida que avançavam, iam penetrando no coração da selva.
17. Tamanho foi o susto que não conteve palavras de baixo calão.
18. Vim aqui porque pudesse conversar contigo com mais liberdade.
19. O amigo, ao passo que dizia asneiras, ia ficando rubro de vergonha.
20. Fez a obra consoante manda a lei.
21. Agi como ordenaram os patrões.
22. Agi conforme você agiu.
23. Realizei a tarefa como todos o fizeram ontem.
24. Marcelo colabora menos do que os irmãos.
25.Tenho certeza de que gostas de mim.









5. (C. NAVAL) No período: "O frio da Noite Santa era tão áspero que entrei na manjedoura para me aquecer", o vocábulo destacado traduz valor:
a) causal                                  
b) concessivo                          
c) consecutivo
d) temporal
e) conformativo

6. (EPCAR) Aponte a alternativa cm que a palavra destacada é conjunção explicativa:
a) Como ia de olhos fechados, não vi o caminho.
b) Não insistas, que é inútil.
c) Choveu tanto, que a cidade ficou inundada.
d) Não saiu, porque chovia intensamente.
e) Assim que a imprensa esclareceu o assunto, fiquei feliz.

7 (EPCAR) "Como chegaste ontem, não te quero importunar." Se a frase começar assim:
"Não te quero importunar......................" - a continuação, sem alteração do sentido, será:
a) pois chegaste ontem.
b) embora chegaste ontem.
c) por que chegaste ontem.
d) conquanto chegaste ontem.
e) não obstante chegaste ontem.

8. (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta locução subordinativa condicional.
a) "Tudo é muito engraçado, contanto que suceda aos outros."
b) "Quanto mais próxima está a aurora mais negra é a noite."
c) "Os tolos existem para que os espertos possam ganhar a vida."
d) "As dificuldades aumentam à medida que nos aproximamos do fim."

9. Há conjunção concessiva na alternativa:
a) Desde que estudes, serás aprovado.
b) Sem que te esforces, não conseguirás aprovação.
c) Conquanto fosse muito dedicado aos estudos, não foi feliz nos exames.
d) Conforme desejas, receberás um convite para visitar um amigo.
e) Como o futuro é incerto, vivamos o presente.

10. (EPCAR) Assinale a frase em que haja uma conjunção causal:
a) Não se entristeça, porque lhe darão outra oportunidade.
b) Conquanto estivéssemos cansados, saímos.
c) Lutou tanto, que conseguiu.
d) Morreu sem que ninguém o chorasse.
e) Como estivesse frio, não saí.

11. (EPCAR) Assinale a alternativa que apresenta conjunção subordinativa integrante.
a) "Se recolheres um cão faminto e lhe deres comida, ele não te morderá."
b) "Deus, se tivesse de ouvir os pecados de uma mulher, ouvia-os sorrindo."
c) "O maior defeito dos livros novos é impedir que possamos ler os antigos. "
d) "Ninguém é tão velho que não possa viver um ano, nem tão moço que não possa morrer hoje."






12. As palavras que vêm destacadas nas frases abaixo estão corretamente classificadas, exceto na opção:
a) Porventura pode informar se hoje haverá reunião? (Conjunção condicional)
b) Que nostalgia sinto ao entardecer! (Pronome indefinido)
c) Não te entristeças, pois outras oportunidades virão. (Conjunção explicativa)
d) Ainda que me procure, não lhe estenderei a mão. (Conjunção concessiva)
e) Correu tanto, que tropeçou e caiu. (Conjunção consecutiva)

13. "Apesar da inexistência dessa reciprocidade entre trabalho e ganho..." A expressão apesar de equivale semanticamente a:
a) visto que                               d) a fim de que
b) contanto                               e) porquanto
c) embora

14. "Por outro lado, há quem sustente que a grande maioria dos processos acaba razoavelmente depressa"; a expressão por outro lado tem, neste caso, valor de:
a) adição                                   d) concessão
b) oposição                               e) explicação
c) comparação

15. Indique a seqüência que preenche corretamente as lacunas:
            O súbito interesse internacional pelo tema do desenvolvimento social nos anos 90 evidencia, pelo menos, que o chamado "consenso neoliberal" do mundo contemporâneo não é tão consensual quanto parece ____________ predominante nos setores político-econômicos que detêm o poder em quase todo o planeta, a obsessão com o monetarismo, a liberdade do mercado e o "Estado mínimo" é, _____________, motivo de sérias preocupações tanto em países em desenvolvimento - maioria numericamente esmagadora na composição da Assembléia Geral da ONU -, como em sociedades civis dos países desenvolvidos. E seus opositores governamentais e não-governamentais, ___________ não dispondo de meios suficientes para revertê-Ia têm capacidade para mobilizar a opinião pública internacional em campanhas de conscientização de vasto espectro, assim como para implementar iniciativas localizadas importantes com o objetivo de aliviar alguns de seus efeitos mais daninhos.
(Baseado em J. A. Lindgren Alves)

a) Conquanto, porquanto, ainda que
b) Porquanto, assim mesmo, porque
c) Embora, ao contrário, conquanto
d) Posto que, desde que, embora
e) Uma vez, conseqüentemente, porque

16. “...... ela aparente ser uma pessoa dócil, não a provoque, ..... a ovelhinha não se transforme numa tigresa."
A frase acima ganha sentido completo e lógico preenchendo-se suas lacunas, respectivamente, com as expressões:
a) Desde que - afim de que
b) Muito embora - desde que
c) Dado que - muito embora
d) Ainda que - para que
e) Mesmo que - em vista do que







17. (1) _________a globalização tem aspectos altamente positivos, criando pontes entre as nações, em substituição aos antigos muros que as separavam, e permitindo (2) __________ uma ampla divulgação e utilização das tecnologias mais modernas (3) ________, é evidente que a globalização pode tornar-se, em determinados casos, um elemento destruidor da cultura nacional e da escala de valores de uma sociedade. Cabe (4) ________ ao Estado, tendo em vista o contexto nacional, ser um fiscal e catalisador eficiente do nível adequado da globalização que interessa ao país, abrindo a sua economia, num mundo que não mais admite que as nações se transformem em verdadeiras autarquias, (5)_____________, protegendo adequadamente os valores humanos, econômicos, intelectuais e morais do país e dos cidadãos.

Assinale a opção incorreta em relação às lacunas do texto:

a) O texto permaneceria correto se iniciado pela expressão Não há dúvida de que (1).
b) É opcional o uso de também, entre vírgulas, em (2).
c) Como se trata de uma oposição de idéias, é correto o uso de entretanto em (3).
d) O articulador sintético correto para (4) é conquanto.
e) Em (5), para acentuar a oposição de idéias, seria correto colocar todavia.

18. (EPCAR) As palavras abaixo destacadas estão corretamente classificadas, menos na alternativa:
a) Por que não me respondes?
    (advérbio interrogativo de causa)
b) Não insistas desse jeito, que é inútil.
    (conjunção explicativa)
c) Tanto reclamou, que foi preso. (conjunção causal)
d) Não conheço a cidade onde nasceste. (pronome relativo)
e) As crianças eram indubitavelmente levadas. (advérbio)

19. Nos períodos "Cem reais que ele doasse, já nos ajudaria." e "O Corinthians tinha de ser campeão nem que fosse ilicitamente." As expressões destacadas equivalem a conjunções:
a) finais                                    c) concessivas
b) conclusivas                          d) condicionais

20. (EPCAR) Em que opção há conjunção integrante?
a) Chegados que fomos, dirigimo-nos ao quartel...
b) Há criaturas que choram à toa.
c) Fiz-lhe sinal que nada dissesse.
d) Não sei se eles estão na cidade.
e) Ninguém sabe lugar em que moras.

21. "O dia está quente, vamos, pois à praia."
A conjunção em destaque é:
a) subordinativa causal
b) coordenativa conclusiva
c) coordenativa explicativa
d) subordinativa condicional

22não existe conjunção alternativa no período:
a) Homem solitário ou é besta, ou é anjo.
b) Já atravessa as florestas; já chega aos campos de Ipu.
c) Não temos dinheiro, de forma que não podemos ir ao teatro.
d) O dinheirinho umas vezes traz felicidade, outras vezes traz desgraça.
                                                                                                                  



23. (MPE-SP) Na frase Quando ocorreu o encontro entre as civilizações
pré-colombianas e pré-cabralinas, os colonizadores foram capazes de
superar a tragédia do enfrentamento..., a conjunção destacada pode ser
substituída, sem alteração de sentido, por:
a) assim que
b) contudo
c) sempre que
d) à medida que
e) antes que

24. (FJG) Substituindo-se o termo grifado em “Mas a localização é, como
costumam dizer os anúncios, privilegiada”, por outro, de igual
significado, teremos:
a) quando
b) porque
c) conforme
d) à medida que
e) logo que





25. (FJG) Na sentença “Mal detive o carro, ela abriu a porta”, o termo
em destaque é classificado como:
a) advérbio de causa
b) locução adjetiva
c) advérbio de lugar
d) conjunção subordinativa temporal
e) conjunção subordinativa proporcional

26. (ETE-SP) “Embora nossos governos não tenham o devido cuidado com
esse patrimônio, ele é nosso.”
Assinale a alternativa cujo conteúdo substitui a palavra grifada.
a) Logo que
b) Ainda que
c) Já que
d) Quando
e) Se
































CONCURSO SAÚDE RJ (5 QUESTÕES ) VAMOS GABARITAR JUNTOS!!



OLÁ QUERIDOS ALUNOS DA ÁREA DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO!! SEPAREI COM CARINHO 5 PROVAS  DA CEPERJ QUE CONSIDERO UM ÓTIMO EXERCÍCIO PARA A PROVA!!
MESMO SÓ TENDO 5 QUESTÕES É PRECISO MUITA ATENÇÃO!! OS TÓPICOS QUE CONSIDERO MAIS IMPORTANTE SÃO:

1- INTERPRETAÇÃO DE TEXTO (FAZER MUITA PROVA)
2- CONJUNÇÕES
3-PRONOMES (PRINCIPALMENTE O RELATIVO)
4-VERBOS (UMA ATENÇÃO PARA SEMÂNTICA VERBAL)
5-FUNÇÕES SINTÁTICAS E CONCORDÂNCIA

OS LINKS PARA BAIXAR AS PROVAS ESTÃO AÍ!! VALEU!!



http://www.sendspace.com/file/8xjf4g

http://www.sendspace.com/file/uucsdb

http://www.sendspace.com/file/8j12dt

http://www.sendspace.com/file/d0ag20

domingo, 23 de outubro de 2011

ALUNOS DO PREPARATÓRIO MILITAR 2012!! O ANO NOVO É AGORA!! PROVAÇÃO JÁ!! VAMOS ESTUDAR GALERA!!


PROVA DO BOLSÃO CURSO CPM CACHOEIRAS

A PRIMEIRA PROVA FOI PARA O COLÉGIO NAVAL E EPCAR E A SEGUNDA PARA EFOMM, ESCOLA NAVAL, ITA, IME E AFINS, rsrs, aliás nesta prova retirei questões da prova de fiscal do município do Rio e Estado do Rio (ESAF e FGV)...


abraços,


Prof. Tiago Lyra


Já adianto que está difícil!!










BOLSÃO CPM-CACHOEIRAS 2012 NÍVEL FUNDAMENTAL/
ELABORADO PELO PROF. TIAGO LYRA

Língua Portuguesa
É falando que os mentirosos se entregam
Esqueça a ideia de que é fácil pegar um mentiroso pela leitura corporal. Desviar os olhos, corar,
coçar a cabeça, suar frio, nada disso é necessariamente sinal de que uma pessoa não esteja dizendo a
verdade, como revelam os mais recentes estudos sobre o assunto. Artigo publicado na edição deste mês
da revista “Mente & Cérebro”, que chega às bancas no próximo dia 30, mostra, no entanto, que é falando
que o mentiroso se entrega. Pode não ser aquela bandeira do nariz do Pinóquio – o mais famoso
mentiroso da ficção –, mas já é alguma coisa.
“Sinais acústicos são mais eficazes que informações visuais. As pessoas costumam diferenciar de
forma mais nítida as mentiras quando ouvem a declaração duvidosa com atenção, em vez de observar o
outro”, sustenta o artigo, assinado pelo psicólogo social Marc-Andre Reinhard, pesquisador da
Universidade de Mannheim, na Alemanha.
Um grupo de pesquisadores coordenado pela psicóloga Bella M. de Paulo, da Universidade da
Califórnia, em Santa Bárbara, nos EUA, comprovou que os sinais corporais tradicionalmente associados à
mentira raramente são verdadeiros. Uma revisão de mais de 200 estudos sobre o tema, feito por Bella e
Charles F. Bond, da Universidade Cristã do Texas, comprovou que o índice de acertos (sobre se uma
pessoa está ou não mentindo) por meio da análise dos sinais corporais é similar ao de um mero chute,
cerca de 50%.
“Na verdade, para a maioria das pessoas é realmente muito difícil discernir se uma declaração é
verdadeira ou falsa”, constata Reinhard.
Mas nem tudo está perdido. Cientistas comprovaram que existem, sim, formas de desmascarar um
mentiroso com alguma margem de segurança. Tomando por base os estudos levantados por Bond e Bella,
pesquisadores da mesma equipe chegaram à conclusão de que sinais acústicos são mais eficazes que os
visuais para detectar uma mentira. Ou seja, em vez de observar o falante, é mais eficaz ouvi-lo.
A chamada técnica do interrogatório, na qual a pessoa é instada a repetir a mesma história várias
vezes, é um exemplo clássico, não por acaso empregada por policiais em busca da verdade. Se a história é
inventada, a chance de cair em contradição é muito grande.
Os estudos de Bella e Bond revelaram ainda que, ao ser pego de surpresa num questionamento, o
mentiroso se entrega mais facilmente, porque não teve tempo de elaborar uma explicação crível para a
mentira. Cobrar explicações imediatas pode ser uma boa forma de detectar um mentiroso, ensina
Reinhard.
Se a pessoa parece nervosa e fala em tom mais alto do que o de costume, as chances de ela estar
mentindo são ainda maiores.
“Especialistas afirmam que os mentirosos contumazes são, em geral, pouco plausíveis e lógicos”,
escreve o especialista. “Além disso, raramente admitem que tenham de corrigir sua descrição ou que não
consigam se lembrar de algo. Para ‘encobrir os brancos da memória’, eles simplesmente inventam
informações.”
O GLOBO, domingo, 25 de outubro de 2009. (Adaptado)
Com base no TEXTO I, responda às questões de números 1 a 8.


1- Esqueça a ideia de que é fácil pegar um mentiroso pela leitura corporal. Desviar os olhos, corar, coçar a cabeça, suar
frio, nada disso é necessariamente sinal de que uma pessoa não esteja dizendo a verdade, como revelam os mais recentes
estudos sobre o assunto. (l.1-3)
Na linha argumentativa do texto, o segundo período, destacado nesse trecho, caracteriza-se semanticamente, em relação
ao primeiro, como uma
(A) contradição.
(B) condição.
(C) justificativa.
(D) finalidade.
(E) Tempo


2
Além disso, raramente admitem que tenham de corrigir sua descrição ou que não consigam se lembrar de algo. (...).”
(l.33-34)
A expressão sublinhada introduz uma ideia que, em relação à anterior, se configura como
(A) restrição.
(B) acréscimo.
(C) comparação.
(D) exclusão.
(E) modo


Leia  atentamente  o  Texto  II  e  o  Texto  III  e,  a  seguir,  responda  às
questões a eles referentes.

TEXTO II

O PARADOXO DO PROGRESSO

A população  dos  países  mais  ricos  passa  por  uma  crise
existencial:  a  sensação  de  que  no  passado  se vivia melhor. A
história  e  as  estatísticas,  no  entanto, mostram  que  a média
dos  moradores  dos  Estados  Unidos  e  da  Europa  Ocidental
nunca  teve  uma  vida  tão  próspera.  As  pessoas  vivem  mais,
têm  mais  acesso  à  educação  e,  descontados  os  desejos  mais
extravagantes,  realizam  como  nunca  os  sonhos  de  consumo.  Cinqüenta
anos atrás, os objetivos de uma  família americana eram a casa própria, o
carro na garagem e pelo menos um dos  filhos na universidade. Hoje, seu
estilo de vida excede essas expectativas, graças a um aumento de 50% na
renda da classe média nos últimos 25 anos. O que hoje é comum  uma
frota  de  carros  na  garagem,  assistência  médica  de  primeira  e  férias  no
exterior  no  início do século XX era privilégio de uns poucos milionários.
Há muito mais:  algumas  doenças  letais  que  nos  anos  50  não  poupavam
nem  sequer  os  muitos  ricos,  como  a  poliomielite,  foram  praticamente
erradicadas. Apesar de  todos esses avanços, os psicólogos  identificam um
fenômeno que  tem sido chamado de “hipocondria social” ou “paradoxo do
progresso”: a sensação crescente de que tudo o que se conquistou com as
melhorias sociais é mera ilusão.
  A  idéia  de  que  um  bom  padrão  de  vida  não é garantia para a
realização  pessoal  é  antiga.  Há  mais  de  2000  anos,  o  filósofo  grego
Aristóteles  já  afirmava  que  a  felicidade  se  atinge  pelo  exercício  da
virtude,  e  não  da  posse. Uma  pesquisa  recente  realizada  pelo  sociólogo
holandês Ruut Veenhoven, da Universidade Erasmus de Roterdã, concluiu
que com uma renda anual de 10 000 dólares o indivíduo tem o suficiente
para  uma  vida confortável em qualquer país  industrializado. A partir daí,
como na propaganda de cartão de crédito, existem coisas  um sentido
para a vida, uma paixão e amizades  que o dinheiro não pode comprar.
A  melancolia  que  contamina  as  sociedades  ricas  do  século  XXI  é mais
complexa do que a velha frase “Dinheiro não compra felicidade”.

A vida dos americanos melhorou...
•  A expectativa de vida dos americanos aumentou de 47 para 77 anos nos
últimos 100 anos.
•  A renda das famílias de classe média cresceu 50% nos últimos 25 anos.
•  Os americanos gastam 25 bilhões de dólares anuais apenas em
equipamentos de recreação aquática (barcos, lanchas e jet skis).
•  70% da população têm casa própria, contra 20% no início do século XX.
•  Uma em cada  três famílias possui pelo menos três carros na garagem.
•  O tamanho médio das casas é de 250 metros quadrados, o dobro da área
das construídas há cinqüenta anos.
...mas muitos deles não notaram
•  54% dos americanos acreditam que os Estados Unidos estão no rumo
errado.
•  25% experimentam pelo menos um episódio de depressão na vida.
•  O porcentual de indivíduos que se consideram muito felizes caiu de 36%
para 29% em trinta anos.
•  Os Estados Unidos estão em 11º lugar no ranking internacional de
felicidade da Universidade de Michigan, atrás de países complicados como
Nigéria e México.
(Revista Veja, 14 de abril de 2004. Texto adaptado.)

TEXTO III

Dois e dois: quatro

Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade, pequena

Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena

como é azul o oceano
e a lagoa, serena

como um tempo de alegria
por trás do terror me acena

e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena
 sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena

mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.
  (Ferreira Gullar)


3 -  De acordo com o texto II, pode-se afirmar que a/os

a)  classe  média  dos  moradores  dos  EUA  e  da  Europa  Ocidental  vive
uma falsa prosperidade.
b)  objetivos  (os  anseios)  da  família  americana  mudaram  devido  ao
crescimento  econômico,  mas  eles  vivem  hoje  o  paradoxo  do
progresso.
c)  idéia  de  realização  pessoal  se  liga  à  felicidade  da  riqueza material
uma vez que ela resulta em tranqüilidade espiritual.
d)  vida  dos  americanos  melhorou,  porém  muitos  deles  não  notaram,
porque não se esquecem dos obstáculos do passado.

 4-  Identifique  a  única  alternativa  que  NÃO  traz  uma  conseqüência  do
progresso intenso visto no texto II.

a)  A cultura da extravagância.
b)  O crescimento da renda da classe média.
c)  A criação de novos conceitos de bem-estar.
d)  O aumento da expectativa de vida dos americanos.


5 -  A temática do texto II pode ser associada ao provérbio:

a)  “As águas dos rios correm sempre para o mar.”
b)  “Em casa de ferreiro, espeto de pau.”
c)  “Nem tudo o que reluz é ouro.”
d)  “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.”

6 -  Na  expressão  “O PARADOXO DO PROGRESSO”,  o  articulista  ressalta
a/o

a)  absurda desigualdade entre os países ricos e pobres.
b)  exagerado  consumismo  que  domina  a  vida  dos  norte-americanos  e
de muitos europeus.
c)  contexto de muito progresso e de pouca felicidade.
d)  falsa  idéia  de  satisfação  e  a  grande  ansiedade  por  valores
espiritualistas, geradas pelo consumismo.

7 -  No texto III, o eu-lírico exalta a vida conquanto

a)  o pão seja caro. 
b)  dois e dois sejam quatro. 
 c)  teus olhos sejam claros.
d)  não se tenha liberdade.

8. (C. NAVAL) No período: "O frio da Noite Santa era tão áspero que entrei na manjedoura para me aquecer", o vocábulo destacado traduz valor:
a) causal                                  
b) concessivo                          
c) consecutivo
d) temporal
e) conformativo




9. (C. NAVAL) Assinale a frase que se encontra na voz passiva:
a) No clube aristocrático, os enfeites luxuosos eram colocados logo à entrada.
b) As meninas estavam brincando na praia.
c) "Tinham-me lembrado a definição, olhos de cigana oblíqua."
d) Se vocês não tivessem saído às onze horas, assistiriam ao enorme incêndio.
e) Como eram lindas as flores que ornamentavam o salão!

10-   IBGE-2009   Na frase  “Fui xingado de malvado e desalmado por
uns”, assinale o agente da passiva:
A) Eu.     D) Xingado.
B) Fui.     E) Por uns.
C) Malvado e desalmado.

11. (TRE-MT) A lacuna da frase “A situação _____ aspiro começou a se
delinear” é preenchida, de acordo com a norma culta por, por:
a) onde
b) cujo
c) a que
d) que
e) a qual

12- (TRE-MT) A palavra nos parênteses não preenche adequadamente a
lacuna do enunciado em:
a) O crime foi bárbaro. Somente após a ______ do assassino é que foi
possível prendê-lo. (descrição)
b) Só seria possível _______ o acusado se conseguíssemos mais provas
que o inocentassem. (descriminar)
c) As negociações só vão ________ os resultados esperados caso todos
compareçam. (sortir)
d) O corpo estava _______, apenas a cabeça estava fora da água, que
subia cada vez mais. (imerso)
e) Como a mercadoria estava muito pesada, o recurso foi _______ o
cofre ali mesmo, na escada. (arriar)

13- (Mackenzie-SP – adaptado) “Digam o que quiserem dizer os
hipocondríacos: a vida é uma coisa doce.” (Machado de Assis)
Os dois-pontos substituem um elemento de ligação que exprime uma
relação de:
a) conseqüência
b) condição
c) adição
d) oposição
e) explicação








14. (FCC-SP) Assinale a alternativa em que o termo destacado tem valor
de advérbio.
a) Achei-o meio triste, com o ar abatido.
b) Não há meio mais fácil de estudar.
c) Só preciso de meio metro dessa renda.
d) Encarou-nos, esboçando um meio sorriso.
e) Ela caiu bem no meio do jardim


15. (UFPA) Em “... os que crêem que é possível distinguir de modo
absoluto o bem do mal...”, a palavra grifada classifica-se,
morfologicamente, como:
a) pronome pessoal oblíquo átono de 3ª pessoa do plural
b) artigo definido plural
c) artigo indefinido plural
d) pronome demonstrativo plural
e) pronome indefinido plural


16. (TJ-SP) Analise o termo em destaque:
"A Avenida Paulista é uma avenida famosa".
a) adjunto adnominal
b) núcleo do sujeito
c) aposto
d) vocativo
e) complemento nominal

17. (TJ-SP) Assinale o item que classifica a oração subordinada
destacada.
“Outros estudos provam que o suco de frutas cítricas ajuda a reduzir o
colesterol em até 70%.”
a) subordinada adverbial causal;
b) subordinada substantiva objetiva direta;
c) subordinada substantiva subjetiva;
d) subordinada substantiva predicativa;
e) coordenada sindética explicativa.

18. (TJ-SP)
Vagamente humana,
Boca – embora feita
De inocentes pétalas,
Já supõe perfídia.
(Cassiano Ricardo)
A oração destacada classifica-se em:
a) coordenada sindética explicativa;
b) coordenada sindética adversativa;
c) subordinada adverbial concessiva;
d) subordinada adverbial temporal;
e) subordinada adverbial condicional.

19- (EEAR) "Choviam cobras viscosas."  
Nesta frase temos:
a) sujeito simples                    
b) sujeito composto                 
c) oração sem sujeito
d) sujeito indeterminado

20-  Na oração "Roubaram-lhe todos os tostões",
o termo destacado tem a função de:
a) predicativo do sujeito                d) objeto direto
b) complemento nominal              e) objeto indireto
c) adjunto adnominal


21. "Saio-me com honra de um combate em que não havia igualdade de forças."  A oração subordinada é:
a) adjetiva explicativa
b) adjetiva restritiva
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva objetiva indireta
e) adverbial temporal

22. (UNIMEP-SP) Não fales! Não bebas! Não fujas!
Passando para a forma afirmativa, teremos:
a) Fala! Bebe! Foge!
b) Fala! Bebe! Fuja!
c) Fala! Beba! Fuja!
d) Fale! Beba! Fuja!
e) Fale! Bebe! Foge

23) Há erro de crase na opção:     a) Mandaremos um cartão às pessoas ausentes. b) Era imensa sua dedicação à pátria.        c) Graças à enfermeira, ele não morreu.      d) Explique à esta funcionária o problema.
24-) Preencha as lacunas e assinale a opção correspondente. 
   Recomendei ....... meninas que voltassem.
              Todos foram........pé.   
Voltarei........Portugal.  
  Compramos........ melhores roupas.   
              Entreguei..........mulher alguns perfumes.        

      a) às, a, a, as, à           
      b) às, à, a, as, a  
      c) as, a, à, às, à 
      d) às, a, a, às, à

25 O acento indicativo de crase só não é facultativo em: 
a) Viajou à Suécia com o amigo
 b) Eles andaram até à fonte.     
c) Enviarei um telegrama à nossa tia.     
d) O jovem se declarou à Helena.


Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica
No Brasil, embora exista desde 1988 o
permissivo constitucional para responsabilização penal
das pessoas jurídicas em casos de crimes ambientais
(artigo 225, parágrafo 3º), é certo que a adoção, na
prática, dessa possibilidade vem se dando de forma
bastante tímida, muito em razão das inúmeras
deficiências de técnica legislativa encontradas na Lei
9.605, de 1998, que a tornam quase que inaplicável
neste âmbito.
A partir de uma perspectiva que tem como
ponto de partida os debates travados no âmbito
doutrinário nacional, insuflados pelos também
acalorados debates em plano internacional sobre o
tema e pela crescente aceitação da possibilidade da
responsabilização penal da pessoa jurídica em
legislações de países de importância central na
atividade econômica globalizada, é possível vislumbrar
que, em breve, discussões sobre a ampliação legal do
rol das possibilidades desse tipo de responsabilização
penal ganhem cada vez mais espaço no Brasil.
É certo que a mudança do enfoque sobre o
tema, no âmbito das empresas – principalmente, as
transnacionais –, decorrerá também de ajustamentos
de postura administrativa decorrentes da adoção de
critérios de responsabilização penal da pessoa jurídica
em seus países de origem. Tais mudanças,
inevitavelmente, terão que abranger as práticas
administrativas de suas congêneres espalhadas pelo
mundo, a fim de evitar respingos de responsabilização
em sua matriz.
Na Espanha, por exemplo, a recentíssima
reforma do Código Penal – que atende diretivas da
União Europeia sobre o tema – trouxe, no artigo 31 bis,
não só a possibilidade de responsabilização penal da
pessoa jurídica (por delitos que sejam cometidos no
exercício de suas atividades sociais, ou por conta,
nome, ou em proveito delas), mas também estabelece
regras de como essa responsabilização será aferida nos
casos concretos (ela será aplicável [...], em função da
inoperância de controles empresariais, sobre atividades
desempenhadas pelas pessoas físicas que as dirigem ou
que agem em seu nome). A vigência na nova norma
penal já trouxe efeitos práticos no cotidiano acadêmico
e empresarial, pois abundam, naquele país, ciclos de
debates acerca dos instrumentos de controle da
administração empresarial, promovidos por empresas
que pretendem implementar, o quanto antes, práticas
administrativas voltadas à prevenção de qualquer tipo
de responsabilidade penal.
Dessa realidade legal e da tendência políticocriminal
que dela se pode inferir, ganham importância,
no espectro de preocupação não só das empresas
estrangeiras situadas no Brasil, mas também das
próprias empresas nacionais, as práticas de criminal
compliance.
Tem-se, grosso modo, por compliance a
submissão ou a obediência a diversas obrigações
impostas às empresas privadas, por meio da
implementação de políticas e procedimentos gerenciais
adequados, com a finalidade de detectar e gerir os
riscos da atividade da empresa.
Na atualidade, o direito penal tem assumido
uma função muito próxima do direito administrativo,
isto é, vêm-se incriminando, cada vez mais, os
descumprimentos das normas regulatórias estatais,
como forma de reforçar a necessidade de prevenção de
riscos a bens juridicamente tutelados. Muitas vezes, o
mero descumprimento doloso dessas normas e
diretivas administrativas estatais pode conduzir à
responsabilização penal de funcionários ou dirigentes
da empresa, ou mesmo à própria responsabilização da
pessoa jurídica, quando houver previsão legal para
tanto.
Assim sendo, criminal compliance pode ser
compreendido como prática sistemática de controles
internos com vistas a dar cumprimento às normas e
deveres ínsitos a cada atividade econômica,
objetivando prevenir possibilidades de
responsabilização penal decorrente da prática dos atos
normais de gestão empresarial.
No Brasil, por exemplo, existem regras de
criminal compliance previstas na Lei dos Crimes de
Lavagem de Dinheiro – Lei 9.613, de 3 de março de
1998 – que sujeitam as pessoas físicas e jurídicas que
tenham como atividade principal ou acessória a
captação, intermediação e aplicação de recursos
financeiros, compra e venda de moeda estrangeira ou
ouro ou títulos ou valores mobiliários, à obrigação de
comunicar aos órgãos oficiais sobre as operações tidas
como “suspeitas”, sob pena de serem responsabilizadas
penal e administrativamente.
Porém, sofrendo o Brasil os influxos de
modelos legislativos estrangeiros, assim como estando
as matrizes das empresas transnacionais que aqui
operam sujeitas às normas de seus países de origem,
não tardará para que as práticas que envolvem o
criminal compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia. Trata-se, portanto, de um
assunto de relevante interesse para as empresas
nacionais e estrangeiras que atuam no Brasil, bem
como para os profissionais especializados na área
criminal, que atuarão cada vez mais veementemente na
prevenção dos riscos da empresa. (...)
(Leandro Sarcedo e Jonathan Ariel Raicher.
In: Valor Econômico. 29/03/2011 – com adaptações)



1
Com base na leitura do texto, analise as afirmativas a seguir:
I. Nas empresas transnacionais, políticas de criminal
compliance devem ser pensadas em adequação às diferentes
legislações que podem ser adotadas nos diversos países em
que atuam.
II. Para evitar que bens juridicamente tutelados sejam
atingidos, o direito penal vem se aproximando cada vez mais
do direito administrativo.
III. No tocante ao modelo de criminal compliance adotado
hoje no Brasil, percebe-se a nítida influência da reforma do
Código Penal espanhol.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
2
É correto afirmar que o sexto parágrafo do texto, quanto à
sua tipologia e à sua função discursiva em relação ao texto
como um todo, mantém maior aproximação com o
(A) qu into parágrafo.
(B) sé timo parágrafo.
(C) oit avo parágrafo.
(D) qu arto parágrafo.
(E) se gundo parágrafo.
3
Assinale a alternativa em que se tenha indicado
INCORRETAMENTE a relação entre vocábulo e o termo a que
ele se refere.
(A) se us (L.26) – das empresas
(B) a ( L.8) – Lei 9.605
(C) de la (L.51) – da tendência político-criminal
(D) su a (L.30) – das empresas
(E) de las (L.37) – das atividades sociais
4
Por ínsitos (L.77), NÃO se pode entender
(A) ine rentes.
(B) pe culiares.
(C) típ icos.
(D) ad ventícios.
(E) ca racterísticos.
5
A palavra sujeitas (L.95) exerce, no texto, função sintática de
(A) co mplemento nominal.
(B) ob jeto direto.
(C) pr edicativo do objeto.
(D) pr edicativo do sujeito.
(E) ad junto adverbial de modo.
6
Assinale a palavra que, no texto, NÃO tenha valor adverbial.
(A) m ais (L.20)
(B) ba stante (L.6)
(C) pe nal (L.91)
(D) só (L.52)
(E) an tes (L.47)
7
Porém, sofrendo o Brasil os influxos de modelos legislativos
estrangeiros, assim como estando as matrizes das empresas
transnacionais que aqui operam sujeitas às normas de seus
países de origem, não tardará para que as práticas que
envolvem o criminal compliance sejam estendidas a diversos
outros segmentos da economia. (L.92-98)
Assinale a alternativa em que a alteração do período acima
tenha mantido adequação quanto ao seu sentido original e
correção quanto à pontuação.
(A) So frendo o Brasil, no entanto, os influxos de modelos
legislativos estrangeiros – assim como estando as
matrizes das empresas transnacionais que aqui operam
sujeitas às normas de seus países de origem –, não
tardará para que as práticas que envolvem o criminal
compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia.
(B) En tretanto, sofrendo o Brasil os influxos de modelos
legislativos estrangeiros, – assim como estando as
matrizes das empresas transnacionais que aqui operam
sujeitas às normas de seus países de origem – não
tardará para que as práticas que envolvem o criminal
compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia.
(C) So frendo, contudo, o Brasil os influxos de modelos
legislativos estrangeiros – assim como estando as
matrizes das empresas transnacionais que aqui operam
sujeitas às normas de seus países de origem – não
tardará para que as práticas que envolvem o criminal
compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia.
(D) To davia, sofrendo o Brasil os influxos de modelos
legislativos estrangeiros, – assim como estando as
matrizes das empresas transnacionais que aqui operam
sujeitas às normas de seus países de origem –, não
tardará para que as práticas que envolvem o criminal
compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia.
(E) Co ntudo, sofrendo o Brasil os influxos de modelos
legislativos estrangeiros – assim como estando as
matrizes das empresas transnacionais que aqui operam
sujeitas às normas de seus países de origem, não
tardará para que as práticas que envolvem o criminal
compliance sejam estendidas a diversos outros
segmentos da economia.


8
Trata-se, portanto, de um assunto de relevante interesse para
as empresas nacionais e estrangeiras que atuam no Brasil,
bem como para os profissionais especializados na área
criminal, que atuarão cada vez mais veementemente na
prevenção dos riscos da empresa. (L.98-103)
No período destacado acima, o SE classifica-se como
(A) pr onome reflexivo.
(B) pa rtícula apassivadora.
(C) pa rte integrante do verbo.
(D) pr onome oblíquo.
(E) ind eterminador do sujeito.
9
No Brasil, por exemplo, existem regras de criminal
compliance... (L.81-82)
Assinale a alternativa em que a alteração do trecho acima
tenha provocado INADEQUAÇÃO quanto à norma culta. Não
leve em conta a alteração de sentido.
(A) No Brasil, por exemplo, haverá regras de criminal
compliance...
(B) No Brasil, por exemplo, deve haver regras de criminal
compliance...
(C) No Brasil, por exemplo, há de existir regras de criminal
compliance...
(D) No Brasil, por exemplo, devem existir regras de
criminal compliance...
(E) No Brasil, por exemplo, poderão existir regras de
criminal compliance...
10
Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática
idêntica à de à obrigação (L.88).
(A) às normas (L.95)
(B) de ajustamentos (L.23)
(C) a d iversas obrigações (L.57)
(D) da adoção (L.24)
(E) de ssa possibilidade (L.5)
11
Assinale a alternativa em que o elemento in- tenha valor
idêntico ao de insuflados (L.12).
(A) inf luxos (L.92)
(B) int ermediação (L.86)
(C) ina plicável (L.8)
(D) inú meras (L.6)
(E) inf erir (L.51)
12
Na Espanha, por exemplo, a recentíssima reforma do Código
Penal – que atende diretivas da União Europeia sobre o tema
– trouxe, no artigo 31 bis, não só a possibilidade de
responsabilização penal da pessoa jurídica (por delitos que
sejam cometidos no exercício de suas atividades sociais, ou
por conta, nome, ou em proveito delas), mas também
estabelece regras de como essa responsabilização será aferida
nos casos concretos (ela será aplicável [...], em função da
inoperância de controles empresariais, sobre atividades
desempenhadas pelas pessoas físicas que as dirigem ou que
agem em seu nome). (L.31-42)
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I. Há uma oração coordenada sindética aditiva e uma oração
coordenada sindética alternativa.
II. Há três orações na voz passiva, mas somente uma com
agente da passiva explícito.
III. Há quatro orações subordinadas adjetivas desenvolvidas e
uma oração subordinada adjetiva reduzida.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
13
É certo que a mudança do enfoque sobre o tema, no âmbito
das empresas – principalmente, as transnacionais –, decorrerá
também de ajustamentos de postura administrativa
decorrentes da adoção de critérios de responsabilização penal
da pessoa jurídica em seus países de origem. Tais mudanças,
inevitavelmente, terão que abranger as práticas
administrativas de suas congêneres espalhadas pelo mundo, a
fim de evitar respingos de responsabilização em sua matriz.
(L.21-30)
No trecho acima, as ocorrências da palavra QUE classificamse,
respectivamente, como
(A) pr onome relativo e preposição.
(B) co njunção integrante e preposição.
(C) co njunção integrante e conjunção integrante.
(D) pr onome relativo e conjunção integrante.
(E) pr eposição e pronome relativo.




















14
A respeito da interpretação do quadrinho, analise as
afirmativas a seguir:
I. Associando texto e imagem, é correto afirmar que o uso
da ironia é a chave para o entendimento do quadrinho.
II. Na fala do homem, o humor reside em um trocadilho com
relação à fala da mulher.
III. Não há elementos textuais que indiquem ser possível
afirmar com certeza se o homem entendeu ou não a
mensagem da mulher.
Assinale
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
15
A respeito do quadrinho, analise as afirmativas a seguir:
I. Ao passar parte da fala do homem para o discurso
indireto, ficaria correta a frase “O homem pediu à mulher que
trouxesse um copo de água bem gelada para ele”.
II. Na fala da mulher, ficaria correto substituir devia por
deveria.
III. Há marcas linguísticas na fala do homem que caracterizam
o registro coloquial.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

16
Assinale a alternativa em que a alteração da fala do homem
do quadrinho NÃO tenha sido feita com adequação à norma
culta. Não leve em conta possível alteração de sentido.
(A) Qu ando tu voltares, traz um copo de água bem gelada
para mim!
(B) Qu ando vós voltardes, trazei um copo de água bem
gelada para mim!
(C) Qu ando tu voltares, não tragas um copo de água bem
gelada para mim!
(D) Qu ando vós voltardes, não tragais um copo de água
bem gelada para mim!
(E) Qu ando vós voltardes, não trazeis um copo de água
bem gelada para mim!


Texto para as questões 17 a 20
Último Desejo
Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar
Se alguma pessoa amiga pedir
Que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
Às pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que meu lar é o botequim
Que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou pra mim
(Noel Rosa)


17
Assinale a alternativa em que a alteração do verso da canção
tenha sido feito com adequação à norma culta. Não leve em
conta possível alteração de sentido.
(A) Nosso amor que eu não esqueço (v.1) / Nosso amor de
que eu não esqueço
(B) Que você lhe diga (v.14) / Que você lhe encontre
(C) Diga que você me adora (v.16) / Diga que você adorame
(D) Às pessoas que eu detesto (v.19) / Às pessoas que não
gosto
(E) Que você pagou pra mim (v.24) / Por que você optou
para mim
18
A respeito da composição de Noel Rosa, analise as afirmativas
a seguir:
I. É possível inferir pela leitura da composição que se trata
do último desejo da vida de um dos amantes.
II. Não é possível identificar textualmente se a voz que fala
na composição é masculina ou feminina.
III. O último desejo é constituído por dois pedidos.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
19
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
Às pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
(versos 16-20)
No trecho acima há quantas ocorrências, respectivamente, de
pronomes e conjunções?
(A) Se te e cinco.
(B) Cinco e cinco.
(C) Se is e cinco.
(D) Se te e quatro.
(E) Se is e quatro.
20
Que você pagou pra mim (verso 24)
Assinale a alternativa em que a alteração do verso acima
tenha sido feita de acordo com a norma culta. Não leve em
conta possível alteração de sentido.
(A) Que Vossa Excelência pagou pra mim
(B) Que vós pagaste pra mim
(C) Que Vossa Senhoria pagastes pra mim
(D) Que tu pagastes pra mim
(E) Que tu pagáreis pra mim


21-
O conceito de justiça social evolve de outros
princípios, segundo os quais a distribuição,
entre todos os membros da sociedade, dos
bens materiais, culturais, espirituais, etc., nela
contidos, ou por ela produzidos, deveria fazer-se
segundo as três premissas seguintes:
- a distribuição entre todos, de parte substancial
dos bens econômicos produzidos pela sociedade,
deveria ser tão igual e equitativa quanto
humanamente factível;
- a outra parte deveria permanecer com as
pessoas como retribuição ao seu talento, esforço
e mérito e à quantidade e qualidade da sua
contribuição pessoal para a geração dos bens e/
ou da riqueza nacional;
- competiria ao Estado defi nir a quantidade,
a ocasião e a forma com que cada pessoa
contribuirá para tornar acessível a todos uma
parte do que ganha, produz ou possui.
(Said Farhat, Justiça Social. Dicionário Parlamentar e Político
http://www.politicaecidadania.com.br/site/dicionario_main.asp?strVerbete.
Acesso em 3/6/2010, com adaptações)
- Considerando a continuidade do parágrafo, julgue
as possibilidades de outra redação para os itens que
constituem a enumeração das “três premissas” (l.6),
em destaque no texto acima.
I. primeiramente, a distribuição entre todos, de parte
substancial dos bens econômicos produzidos
pela sociedade, deveria ser tão igual e equitativa
quanto humanamente factível; em segundo lugar,
a outra parte deveria permanecer com as pessoas
como retribuição ao seu talento, esforço e mérito
e à quantidade e qualidade da sua contribuição
pessoal para a geração dos bens e/ou da riqueza
nacional; competiria, por fi m, ao Estado defi nir a
quantidade, a ocasião e a forma com que cada
pessoa contribuirá para tornar acessível a todos
uma parte do que ganha, produz ou possui.
II. a distribuição entre todos, de parte substancial
dos bens econômicos produzidos pela
sociedade, deveria ser tão igual e equitativa
quanto humanamente factível, seria a primeira, a
outra parte deveria permanecer com as pessoas
como retribuição ao seu talento, esforço e mérito
e à quantidade e qualidade da sua contribuição
pessoal para a geração dos bens e/ou da
riqueza nacional. E competiria ao Estado defi nir
a quantidade, a ocasião e a forma que cada
pessoa contribuirá para tornar acessível a todos
uma parte do que ganha, produz ou possui, seria
a terceira.
III. as duas primeiras seriam: a distribuição entre
todos, de parte substancial dos bens econômicos
produzidos pela sociedade, deveria ser tão igual
e equitativa quanto humanamente factível; e a
outra parte deveria permanecer com as pessoas
como retribuição ao seu talento, esforço e mérito
e à quantidade e qualidade da sua contribuição
pessoal para a geração dos bens e/ou da riqueza
nacional. Como terceira competiria ao Estado
defi nir a quantidade, a ocasião e a forma com que
cada pessoa contribuirá para tornar acessível a
todos uma parte do que ganha, produz ou possui.
Estão respeitadas a coerência entre os argumentos
e a correção gramatical apenas em
a) II
b) I
c) III
d) I e II
e) I e III















22 - Assinale a opção em que o trecho constitui continuação
gramaticalmente correta, coesa e coerente para
o segmento abaixo.
Levantamento da Fundação Dom Cabral mostrou
que em 2/3 das 76 maiores companhias do País há
falta de pessoal qualifi cado que elas não conseguem
encontrar no mercado. Há vagas abertas para
engenheiros, eletricistas, carpinteiros, técnicos em
operação e manutenção, secretárias, profi ssionais
de Tecnologia da Informação, fi nanças, vendas
e até motoristas, em todo o País. Mas, dadas as
defi ciências educacionais, muitas vagas não podem
ser preenchidas.
(O Estado de S. Paulo, Editorial, 29/5/2010)
a) Porquanto a Vale abriu um curso de pósgraduação
para engenheiros nas áreas de
pelotização, ferrovias, portos e mineração,
concedendo bolsa integral e pagando R$ 3 mil
por mês para alunos que serão contratados após
o término das aulas.
b) No entanto, o professor responsável pelo levantamento
considera a escassez de trabalhadores
qualifi cados uma restrição de gravidade comparável
à da falta de infraestrutura, e também impede
maior crescimento da economia.
c) Conquanto, a demanda interna, aliada a essa
crise econômica internacional, está atraindo de
volta parte dos 3,3 milhões de brasileiros que
emigraram, sobretudo para a América do Norte,
Europa e Japão. Mais de 400 mil pessoas estão
voltando para trabalhar no Brasil.

d) Embora a escassez de trabalhadores preparados
decorre, em geral, dessa baixa qualidade da
educação pública e privada, em todos os níveis,
e à pouca preocupação de grande parte das
universidades em formar pessoal para atender à
demanda do mercado de trabalho. Nos últimos
dez anos, crescemos abruptamente, mas ao
mesmo tempo não demos valor à formação
escolar.
e) Assim, pelos números do Cadastro Nacional
de Empregados e Desempregados (Caged),
calcula-se que mais de 2 milhões de empregos
formais serão abertos neste ano, mas a maioria
dos contratados terá baixa qualifi cação e baixos
salários.

Leia o texto abaixo para responder às questões
Na teoria clássica, a fi nalidade do Estado
é promover o bem comum da sociedade,
considerado como o conjunto de condições que
permite aos indivíduos atingirem o seu bem
particular. Se o Estado propicia segurança,
educação, saúde, trabalho, previdência, moradia
e transporte, o indivíduo tem as condições
mínimas para atingir a felicidade, a que todos
os homens tendem. No entanto, é preciso
fazer a distinção entre fi ns e meios. O bem
comum é a fi nalidade e os direitos sociais, os
meios para promovê-lo. Nesse diapasão, não
se pode colocar a felicidade como direito a ser
garantido pelo Estado. O que é dever do Estado
é assegurar os meios para que cada um possa
chegar à felicidade.
(Ives Gandra Martins Filho, A felicidade e a constituição. Correio Braziliense,
8 de junho, 2010, com adaptações)


23 - Constitui uma continuidade gramaticalmente correta
e coerente com a argumentação do texto o seguinte
parágrafo:
a) Portanto, como a felicidade, na visão aristotélica,
por estar ligada à excelência moral, à vivência
moral, concretamente apenas ao direito, o bem
estar social é possível de normatização em forma
de lei.
b) Em suma, o que se pode falar, com propriedade,
é no direito ao bem estar social, como condição
para a consecução da felicidade pessoal, já que
a felicidade, a rigor só atingiria-se indiretamente.
c) Assim, poderia falar-se apenas em direito do
bem estar social; já que a felicidade depende
de excelência moral e de vivência moral, que
são condições pessoais só possível de serem
atingidas indiretamente.
d) Enfim, poderia-se apenas falar, com propriedade,
no direito ao bem estar social como condição
para a realização da felicidade pessoal, pois a
rigor, a felicidade só é indiretamente alcançada.
e) Desse modo, segundo Aristóteles é na vivência
moral que se encontram os meios que o bem
estar social fornecem para a plena realização da
vivência humana constituindo a felicidade.

24 - Provoca-se erro gramatical e incoerência textual
ao fazer a seguinte substituição no texto:
a) “permite”(ℓ.4) por permitem.
b) “atingirem”(ℓ.4) por atingir.
c) a vírgula depois de “sociais”(ℓ.11) por são.
d) “a que”(ℓ.8) por a qual.
e) “promovê-lo”(ℓ.12) por o promover.


25- A Eurostat, o organismo da União Europeia
encarregado da elaboração de estatísticas
econômicas, mostrou que, em abril, nada menos
que 101 entre cada 1.000 cidadãos em atividade
na área do euro (16 países) não conseguiram
encontrar ocupação remunerada. É a pior situação
em 12 anos.
Reduzir tudo a efeito natural da atual crise é
simplismo. Flagelos assim são como os desastres
de avião: sempre têm múltiplas causas. O crescente
desemprego no mundo rico foi acentuado pela
crise, mas é bem mais do que isso. É o resultado
de algumas degradações acumuladas nas
últimas décadas: perda de competitividade da
indústria, rápido envelhecimento da população,
custo elevado da mão de obra, falta de reformas
políticas e econômicas.
Paradoxalmente, a crise do desemprego tende
a se acentuar pelos fatores que pretendiam
atenuar seu impacto. Assim como a antecipação
da aposentadoria pretendia abrir vagas aos mais
jovens, mas tudo o que produziu foi a deterioração
das fi nanças dos sistemas previdenciários, os
mecanismos de seguro social vêm ajudando a
criar enormes rombos, que, por sua vez, atiram as
fi nanças públicas ao endividamento e à insolvência
(e não apenas à falta de liquidez), como parece
ser o caso da Grécia e talvez o de Portugal e
Espanha. E aí chegamos a uma situação em que
os instrumentos de defesa do emprego criam mais
desemprego.
(Celso Ming, O Estado de S. Paulo, 2/6/2010)
- Em relação às ideias do texto, assinale a opção
correta.
a) Há 12 anos, a situação na União Europeia apresentava
desemprego muito maior que as taxas
atuais.
b) A crise econômica atual começou a provocar o
desemprego na área do euro.
c) O rápido envelhecimento da população contribui
para diminuir as taxas de desemprego na União
Europeia.
d) A antecipação da aposentadoria e a abertura
de vagas para os mais jovens fortaleceram os
sistemas previdenciários.
e) Medidas que pretendiam atenuar o impacto
da crise do desemprego resultaram em mais
desemprego.























GABARITO NÍVEL MÉDIO 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1D
2 C
3 C
4 D
5 D
6 A
7 A
8 E
9 C
10 B
11 A
12 E
13 B
14 B
15 C
16 E
17 E
18 B
19 D
20 A

21B
22C
23A
24B
25D