Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CURSO COMPLETO DE PORTUGUÊS-TSE-CANAL DOS CONCURSOS




Tendo em vista que cada banca organizadora tem o seu jeito peculiar de elaborar as provas de Língua Portuguesa, este curso é fundamental para você que pretende realizar o concurso para o TSE, seja no cargo de Técnico, seja no cargo de Analista. O curso é composto de teoria e exercícios. Confira na aula demonstrativa a descontração do Prof. Tiago Lyra ao abordar o assunto.
Atenciosamente
Equipe do Canal dos Concursos

Olá Alunos (as) de todo o Brasil, em parceria com o Canal dos Concursos elaborei um curso especial para os concurseiros (as) do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que farão suas provas no dia 12 de fevereiro. Neste curso abordarei todo o edital do concurso tanto para Técnico quanto para Analista, além de analisar diversas questões da CONSULPLAN!! Segue abaixo o conteúdo do nosso curso. Rumo ao TSE!!

Adquira o seu curso no site do canal dos concursos:



abs,

Prof. Tiago Lyra
Segue abaixo o programa do curso!! 









AULA 0

(demo)
Acentuação gráfica
AULA 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais. Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e transformação de estruturas
AULA 2
Funções das classes de palavras/ Emprego de tempos e modos verbais.
AULA 3
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação
AULA 4
Sintaxe: processos de coordenação e subordinação

   AULA 5

Concordância nominal e verbal/ Flexão nominal e verbal
AULA 6
Regência nominal e verbal. Ocorrência de crase.  Pontuação
AULA 7
Estrutura e formação de palavras/ Ortografia oficial./NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO




quarta-feira, 23 de novembro de 2011





ANALISTA TSE 2006 CESPE-UNB

Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
28 acudiam às urnas.
Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757
1-  Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.
A Após o termo “uma” (L.1), subentende-se a elipse da palavra
esquisitice.
B Caso a expressão “aqui se fez” (L.4) seja substituída por aqui
foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período.
C Em “esbarrava-se” (L.6), o termo “se” indica indeterminação
do sujeito.
D O emprego da vírgula após “paixões” (L.7) justifica-se porque
a oração subseqüente é explicativa.


Comentário:


A letra “B” está errada porque apenas foi trocado o verbo da voz passiva sintética (ou pronominal-Pronome apassivador) para a voz passiva analítica, repare o tempo e o modo verbal de “fez” e “ foi” estão mantidos (pretérito perfeito do indicativo)!!


TÉCNICO TSE 2006 CESPE-UNB

1Uma sociedade democrática vive de suas clivagens,
que têm como fundamento o respeito ao pluralismo político.
Cada partido tem o direito de fazer suas próprias propostas,
4 procurando mostrar para a opinião pública a sua viabilidade,
a sua pertinência e a sua importância. Ela se alimenta,
também, dos consensos que consegue estabelecer sobre
7 algumas grandes questões nacionais, as que possibilitam
precisamente que o país adote uma rota de crescimento
econômico, desenvolvimento social e pleno respeito à
10 liberdade.
Idem, ibidem.
-Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.

A A forma verbal “têm” (L.2) refere-se a “clivagens” (L.1).
B A palavra “clivagens” (L.1) está sendo empregada com o
sentido de convergências, uniões.
C O pronome “Ela” (L.5) refere-se a “sociedade
democrática” (L.1).
D O emprego de vírgula após “econômico” (L.9) justifica-se por
separar elementos de mesma função gramatical componentes
de uma enumeração.


Comentário:


A errada é a letra “B”, pois a palavra “clivagens” está com o sentido oposto do estabelecido em  “convergências, uniões” ela tem no texto o valor de oposição. Consoante ao dicionário priberam da língua portuguesa a palavra em tela quer dizer  Divisão ou Fragmentação, o que é facilmente percebido pelo contexto. Quando o autor diz “Cada partido tem o direito de fazer suas próprias propostas” demonstra diversidade de ideias e não união como diz a letra “B”



CONTEÚDO DE PORTUGUÊS TSE - CONSULPLAN - PROVA 12 DE FEVEREIRO!!







CONHECIMENTOS GERAIS:
LÍNGUA PORTUGUESA (PARA TODOS OS CARGOS): Leitura, compreensão e interpretação de textos.
Estruturação do texto e dos parágrafos. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos,
operadores sequenciais. Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e transformação de
estruturas. Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. Emprego de tempos e modos verbais.
Pontuação. Estrutura e formação de palavras. Funções das classes de palavras. Flexão nominal e verbal.
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal. Ocorrência de crase. Ortografia oficial. Acentuação gráfica
VAMOS GABARITAR!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MPE-RJ RETA FINAL!!!



AMIGOSSS E AMIGASSS, VAMOS MANTER A CALMA!! VAI SER TRANQUILO, TUDO O QUE VOCÊS PUDERAM FAZER, TENHO CERTEZA DE QUE JÁ FIZERAM!!

ALGUMAS DICAS,  PENSANDO EM  NOSSO AMIGO AUGUSTINHO DIAS CARNEIRO:

PALAVRA/ OBJETIVA                X             PALAVRA SUBJETIVA


PALAVRA OBJETIVA : SEM MANIFESTAÇÃO DE OPINIÃO DO AUTOR
PALAVRA SUBJETIVA: TEM OPINIÃO DO AUTOR, VOCÊS LEMBRAM DA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA, ELA RECEBE ESTE NOME POIS ELA É UM SUJEITO, rsrs, CONFUNDIU MAIS AINDA!!

VEJAM:

A AMAZÔNIA ESTÁ SENDO DEVASTADA!! (OBJETIVA)
A LINDA AMAZÔNIA ESTÁ SENDO DEVASTADA!! (SUBJETIVA), OU SEJA, EXPRESSA UMA OPINIÃO DO AUTOR!!

SINÔNIMO (SENTIDO PARECIDO) X ANTÔNIMO (SENTIDO OPOSTO)

EX.: ELA É LINDA (BONITA) - SINÔNIMO
EX.: ELA É LINDA (FEIA) - ANTÔNIMO

BOM, ISSO TODO MUNDO SABE......

MAS.........

A SUA PROVA VAI ABORDAR SÃO OS HIPER E HIPO (ÔNIMOS)

HIPER (MAIOR-GENÉRICO)
HIPO (MENOR-ESPECÍFICO)

EX.:  A SUA CAMISA É MODERNA..... ESSA ROUPA (ELEMENTO MAIS GENÉRICO-HIPER) DEVE TER SIDO O OLHO DA CARA.

EX.: OS MILITARES TRABALHAM MUITO.... OS SOLDADOS (ELEMENTO MAIS ESPECÍFICO-HIPO) DO BRASIL...

ALGUMAS DICASSS PARA VOCÊS!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VAMOS LUTAR!!

Mudanças

Amanheceu e você vai trabalhar como tantos por ai
Com tanta coisa pra se lutar
Tanta gente passando em sua volta sem ter direção
Cada vida tem a sua história e um coração
Anoiteceu, amanhã é tudo outra vez
E a esperança que não se refez e agora o vais fazer?
Acredite em mudanças na vida, Deus te ama demais
Abra o seu coração siga em frente, tudo ficou para trás
Deixa o sol te aquecer
Deixa a vida acontecer
Deixa o amor prevalecer
Tudo vai se resolver
Deixa a magoa acabar
Deixa a lagrima cair
Deixa o tempo renascer
Deus vai sempre cuidar de você

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mandou-os se afastarem ou se afastar?


O juiz mandou-os se afastarem do cargo.


Analisemos sintaticamente esse período. O princípio da análise sintática é o verbo. Procura-se, portanto, o verbo. Há dois: "mandar" e "afastar-se".


Pergunta-se ao primeiro verbo: Quem é que mandou? (Essa é a pergunta que se faz para encontrar o sujeito de uma oração)
Resposta: O juiz.


O sujeito da primeira oração é, portanto, O juiz. Como há apenas um núcleo (juiz), o sujeito é determinado simples (estude mais sobre isso clicando aqui).


Pergunta-se, agora, ao segundo verbo: Quem é que se afastará?
Resposta: Os vereadores.


O sujeito da segunda oração é, portanto, os vereadores. Observe que "os vereadores" é um sujeito agente sob a influência de outro sujeito (o juiz), que pratica a ação de um verbo causativo* (mandar - o juiz mandou).


Qual a causa do afastamento dos vereadores? A ordem do juiz. O sujeito é, portanto, acusativo*. Não deixa de ser simples também, já que está claro na oração e possui apenas um núcleo. A oração pode ter o substantivo "vereadores" substituído por um pronome.


Os substantivos que funcionam como sujeito acusativo não podem ser substituídos por eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, como acontece com qualquer substantivo que funcione como sujeito simples ou composto. Eles têm de ser substituídos por me, te, se, o, a, nos, vos, os, as. A frase apresentada fica assim, então:


O juiz mandou-os se afastarem do cargo.


Agora o sujeito acusativo é o pronome oblíquo átono "os". Muito bem. Vejamos, agora, como fica a concordância do verbo:


Quando o sujeito acusativo for representado por um substantivo, o verbo que declara algo sobre o sujeito acusativo concordará com este (com o sujeito acusativo) ou ficará na terceira pessoa do singular. Há, portanto, duas possibilidades de concordância na frase apresentada:


O juiz mandou os vereadores se afastarem de seus cargos. (O verbo concorda com o sujeito acusativo "os vereadores", que está no plural)


O juiz mandou os vereadores se afastar de seus cargos. (O verbo fica na terceira pessoa do singular)


Veja outros exemplos:



  • Mandaram aqueles rapazes trazerem estes documentos até aqui.





  • Mandaram aqueles rapazes trazer estes documentos até aqui.









  • Deixei as meninas entrarem atrasadas.





  • Deixei as meninas entrar atrasadas.









  • Ouvimos os pássaros cantarem alegremente.





  • Ouvimos os pássaros cantar alegremente.








  • Quando o sujeito acusativo for representado por um pronome oblíquo átono, o verbo que declara algo sobre o sujeito acusativo ficará somente no singular, seja o pronome singular ou plural. Por isso, a frase O juiz mandou-os se afastarem do cargo está inadequada. A frase adequada ao português padrão é a seguinte:


    O juiz mandou-os se afastar do cargo.


    Veja outros exemplos:



  • Mandaram-nos trazer estes documentos até aqui.







  • Deixei-as entrar atrasadas.







  • Ouvimo-los cantar alegremente.










  • Nomenclatura gramatical usada no texto:
    Sujeito acusativo é um tipo especial de sujeito. É um sujeito agente sob a influência de outro sujeito. Isso só é possível quando este sujeito se ligar a verbos causativos ou sensitivos.


    Causativos são os verbos que exprimem uma relação de causa ("fazer", "mandar" e "deixar").

    Sensitivos são os verbos que indicam a existência de um dos sentidos ("ver", "sentir" e "ouvir"). 



    O sujeito acusativo será representado por um substantivo ou por um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, nos, vos, os, as). É o único caso de sujeito em que não se podem usar os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas). Por exemplo:


    O juiz mandou os vereadores se afastarem de seus cargos. 

    quarta-feira, 2 de novembro de 2011

    AULA DE ONTEM PCERJ (POLICIA CIVIL)

    MODO INDICATIVO
    1) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO. Formado do PRESENTE DO INDICATIVO do verbo ter com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tenho cantado 
    tens cantado 
    tem cantado 
    temos cantado 
    tendes cantado 
    têm cantado 
    tenho vendido 
    tens vendido 
    tem vendido 
    temos vendido 
    tendes vendido 
    têm vendido
    tenho partido 
    tens partido 
    tem partido 
    temos partido 
    tendes partido 
    têm partido
    2) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO. Formado do IMPERFEITO DO INDICATIVO do verbo ter. (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tinha cantado 
    tinhas cantado 
    tinha cantado 
    tínhamos cantado 
    tínheis cantado 
    tinham cantado
    tinha vendido 
    tinhas vendido 
    tinha vendido 
    tínhamos vendido 
    tínheis vendido 
    tinham vendido
    tinha partido 
    tinhas .partido 
    tinha partido 
    tínhamos partido 
    tínheis partido 
    tinham partido
    3) FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO. Formado do FUTURO DO PRESENTE SIMPLES do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    terei cantado 
    terás cantado 
    terá cantado 
    teremos cantado
    tereis cantado 
    terão cantado
    terei vendido 
    terás vendido 
    terá vendido 
    teremos vendido 
    tereis vendido 
    terão vendido
    terei partido 
    terás, partido 
    terá partido 
    teremos partido 
    tereis , partido 
    terão partido
    4) FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO. Formado do FUTURO DO PRETÉRITO SIMPLES do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    teria cantado 
    terias cantado 
    teria cantado 
    teríamos cantado 
    teríeis cantado 
    teriam cantado
    teria vendido 
    terias vendido 
    teria vendido 
    teríamos vendido 
    teríeis vendido 
    teriam vendido
    teria partido 
    terias partido 
    teria partido 
    teríamos partido 
    teríeis partido 
    teriam partido
    MODO SUBJUNTIVO
    1) PRETÉRITO PERFEITO. Formado do PRESENTE DO SUBJUNTIVO do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tenha cantado 
    tenhas cantado 
    tenha cantado 
    tenhamos cantado 
    tenhais cantado 
    tenham cantado
    tenha vendido 
    tenhas vendido 
    tenha vendido 
    tenhamos vendido 
    tenhais vendido 
    vendido
    tenha 
    tenhas partido 
    tenha partido 
    tenhamos partido 
    tenhais partido 
    tenham partido
    2) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO. Formado do IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tivesse cantado 
    tivesses cantado 
    tivesse cantado 
    tivéssemos cantado 
    tivésseis cantado 
    tivessem cantado
    tivesse vendido 
    tivesses vendido 
    tivesse vendido 
    tivéssemos vendido 
    tivésseis vendido 
    tivessem vendido
    tivesse partido 
    tivesses partido 
    tivesse partido 
    tivéssemos partido 
    tivésseis partido 
    tivessem partido
    3) FUTURO COMPOSTO. Formado do FUTURO SIMPLES DO SUBJUNTIVO do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tiver cantado 
    tiveres cantado 
    tiver cantado 
    tivermos cantado 
    tiverdes cantado 
    tiverem cantado
    tiver vendido 
    tiveres vendido 
    tiver vendido 
    tivermos vendido 
    tiverdes vendido 
    tiverem vendido
    tiver partido 
    tiveres partido 
    tiver partido 
    tivermos partido 
    tiverdes partido 
    tiverem partido
    FORMAS NOMINAIS
    1) INFINITIVO IMPESSOAL COMPOSTO (PRETÉRITO IMPESSOAL). Formado do INFINITIVO IMPESSOAL do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    ter cantado 
    ter vendido
    ter partido
    2) INFINITIVO PESSOAL COMPOSTO (OU PRETÉRITO PESSOAL). Formado do INFINITIVO PESSOAL do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    ter cantado 
    teres cantado 
    ter cantado 
    termos cantado 
    terdes cantado 
    terem cantado
    ter vendido 
    teres vendido 
    ter vendido 
    termos vendido 
    terdes vendido 
    terem vendido
    ter partido 
    teres partido 
    ter partido 
    termos partido 
    terdes partido 
    terem partido
    3) GERÚNDIO COMPOSTO (PRETÉRITO). Formado do GERÚNDIO do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
    tendo cantado
    tendo vendido
    tendo partido

    Verbo ver
    Indicativo
    presente: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
    pretérito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
    pretérito imperfeito: via, vias, via, víamos, víeis, viam.
    pretérito mais que perfeito: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram.
    futuro do presente: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão.
    futuro do pretérito: veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam.
    Subjuntivo
    presente: que eu veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
    pretérito imperfeito: se eu visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem.
    futuro: quando eu vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
    Imperativo
    afirmativo: vê tu, veja ele, vejamos nós, vede vós, vejam eles.
    negativo: não vejas tu, não veja ele, não vejamos nós, não vejais vós, não vejam eles.
    Formas nominais
    infinitivo impessoal: ver
    infinitivo pessoal: ver, veres, ver, vermos, verdes, verem.
    gerúndio: vendo
    particípio: visto




    Verbo vir
    Indicativo
    presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
    pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
    pretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham.
    pretérito mais que perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram.
    futuro do presente: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão.
    futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam.
    Subjuntivo
    presente: que eu venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
    pretérito imperfeito: se eu viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem.
    futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
    Imperativo
    afirmativo: vem tu, venha ele, venhamos nós, vinde vós, venham eles.
    negativo: não venhas tu, não venha ele, não venhamos nós, não venhais vós, não venham eles.
    Formas nominais
    Infinitivo impessoal: vir
    Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
    gerúndio: vindo
    particípio: vindo


    Verbos derivados de ter, pôr, vir e ver
    Os verbos derivados de ter, pôr, vir e ver são dos mais cobrados em exames vestibulares em virtude da dificuldade que a população sente ao conjugá-los. Inúmeros cidadãos brasileiros ilustres cometem deslizes principalmente na conjugação do futuro do subjuntivo desses verbos, em razão da semelhança que esse tempo tem com o infinitivo. Ocorre que a maioria dos verbos tem o futuro do subjuntivo e o infinitivo iguais. Veja:
    Era para eu estudar ontem.
    Quando eu estudar, aprenderei.
    A primeira frase apresenta o verbo estudar no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
    Alguns verbos irregulares e outros anômalos, porém, têm a conjugação do futuro do subjuntivo diferente da do infinitivo. É o que ocorre com os quatro verbos apresentados nesta coluna. Veja:
    Era para eu pôr dinheiro na poupança.
    Quando eu puser dinheiro na poupança...
    A primeira frase apresenta o verbo pôr no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
    É aí que reside a dificuldade. Como na maioria dos verbos o futuro do subjuntivo e o infinitivo são iguais, é muito comum ouvirmos frases como "Se eu por..." Quando eu deter...", já que o cidadão pensa serem iguais em todos os verbos.
    Nesta coluna, não nos ateremos apenas aos tempos verbais citados, e sim a toda a conjugação dos verbos apresentados, que você pode conferir no Gramática On-line.
    A maneira mais prática, porém, para conjugar adequadamente um verbo derivado é comprovar a existência de tal derivação. Como? Comparando!
    Um verbo terminado em –ter será derivado de ter se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –tenho, pois Todos os dias eu tenho. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo ter. Por exemplo: 
    Converter: Todos os dias eu converto, e não Todos os dias eu convertenho. Converter, portanto, não é derivado de ter. Sua conjugação não será, então, idêntica à de ter.
    Manter: Todos os dias eu mantenho a calma, e não Todos os dias eu manto a calma. Manter, portanto, é derivado de ter. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo ter:
    Ontem eu tive = Ontem eu mantive
    Ele teve = Ele manteve
    Eles tiveram = Eles mantiveram
    Se ele tivesse = Se ele mantivesse
    Quando ele tiver = Quando ele mantiver
    Um verbo terminado em –ver será derivado de ver se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –vejo, pois Todos os dias eu vejo. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo ver. Por exemplo: 
    Escrever: Todos os dias eu escrevo, e não Todos os dias eu escrevejo. Escrever, portanto, não é derivado de ver. Sua conjugação não será, então, idêntica à de ver.
    Prever: Todos os dias eu prevejo, e não Todos os dias eu prevo. Prever, portanto, é derivado de ver. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo ver:
    Ontem eu vi = Ontem eu previ
    Ele viu = Ele previu
    Eles viram = Eles previram
    Se ele visse = Se ele previsse
    Quando ele vir = Quando ele previr
    Um verbo terminado em –vir será derivado de vir se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –venho, pois Todos os dias eu venho. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo vir. Por exemplo: 
    Servir: Todos os dias eu sirvo, e não Todos os dias eu sirvenho. Servir, portanto, não é derivado de vir. Sua conjugação não será, então, idêntica à de vir.
    Intervir: Todos os dias eu intervenho, e não Todos os dias eu intervo. Intervir, portanto, é derivado de vir. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo vir:
    Ontem eu vim = Ontem eu intervim
    Ele veio = Ele interveio
    Eles vieram = Eles intervieram
    Se ele viesse = Se ele interviesse
    Quando ele vier = Quando ele intervier
    Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Por exemplo: 
    ProporTodos os dias eu proponho.
    Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo pôr:
    Ontem eu pus = Ontem eu propus
    Ele pôs = Ele propôs
    Eles puseram = Eles propuseram
    Se ele pusesse = Se ele propusesse
    Quando ele puser = Quando ele propuser
    OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DO VERBO

    Classificação
    1) Regular: o que não sofre alteração no radical e nas terminações. Ex.: cantar − radical: cant  canto, cantas, canta; cantei, cantaste, cantou     Irregular: o que sofre alterações. Ex.: dizer − radical: diz digo, dizes, diz; disse, disseste, disse
    2) Principal: o mais importante da locução verbal; é sempre o último do grupo. Ex.: Estou trabalhando Quero trabalhar.     Auxiliar: o que ajuda o principal a ser conjugado; é sempre o primeiro. Ex.: Temos estudado.  Quero sair.
    3) Defectivo: o que não se conjuga em todas as pessoas, tempos ou modos. Veja, a
    seguir, alguns verbos defectivos importantes para concursos.
    a) abolir, colorir, banir, extorquir, demolir: não possuem a 1ª p.s. do presente do
    indicativo; não se conjugam no presente do subjuntivo.
    Ex.: Pres. ind.: aboles, abole, abolimos, abolis, abolem

           Pres. subj.: não há Obs.: São completos em todas as formas do passado e do futuro.
    b) reaver, precaver-se, falir, remir, adequar: só possuem a 1ª e a 2ª pessoas do plural do
    presente do indicativo; não se conjugam no presente do subjuntivo.
    Ex.: Pres. ind.: reavemos, reaveis

           Pres. subj.: não há Obs.: São completos em todas as formas do passado e do futuro.
    c) acontecer, ocorrer, doer, prazer: só possuem a 3ª pessoa, tanto do singular como do
    plural, em todos os tempos, inclusive no presente do subjuntivo.
    Ex.: dói, doem; doía, doíam; doesse, doessem; doa, doam

    4) Abundante: o que possui duas ou mais formas equivalente, quase sempre no
    particípio. São abundantes:
    a) No particípio

     acender − acendido e aceso
        fritar − fritado e frito
    expulsar − expulsado e expulso
    matar − matado e morto
        pagar – pagado e pago
    aceitar − aceitado, aceito e aceite
    ganhar − ganhado e ganho

    b) No presente do indicativo haver − havemos (ou hemos), haveis (ou heis)     construir (e destruir) − construis (ou constróis), construi (ou constrói), construem (ou        constroem)    entupir (e desentupir) − entupes (ou entopes), entupe (ou entope), entupem (ou      entopem)
    5) Anômalo: verbo formado por mais de um radical; só há dois verbos anômalos: ser e
    ir.
    Ex.: ser: sou, és, fui

    ir: vou, fui

    Formas nominais
          São o infinitivo, o gerúndio e o particípio. Recebem esse nome porque equivalem, em certas circunstâncias, respectivamente, ao substantivo, ao advérbio e ao adjetivo. Ex.: Formas nominais de cantar:
    infinitivo − cantar
    gerúndio − cantando
    particípio − cantado

    1) Rizotônica: quando a vogal tônica está no radical. Ex.: choro, precisas, gritam 2) Arrizotônica: quando a vogal tônica está fora do radical. Ex.: lutamos, chegassem, corrermos




    DICAS DE VERBOS IRREGULARES
    Os verbos terminados em -iar, no presente do indicativo, normalmente são conjugados -io/ -ia (eu guio, tu guias, ele guia, etc). Essa é a forma regular. Na forma irregular, eles vêm conjugados -eio/ -eia (eu odeio, tu odeias, ele odeia), que coincide com a forma regular dos verbos em -ear. 


    É provável que você tenha ficado em dúvida em relação a determinadas flexões dos verbos em ear. Por exemplo: Vestibulando anseia por resultados das provas, ou ansia?
    “Ele intermedeia o acordo, ou ele intermedia”?
     O motorista freou o ônibus bruscamente, ou freiou?

    “Vestibulando anseia por resultados das provas” é a frase que está de acordo com o padrão culto da língua portuguesa.

    Cinco verbos terminados em iar são conjugados nas formas rizotônicas (formas cuja tonicidade cai no radical da palavra, isto é, na parte que não varia). São os verbos do anagrama MARIO. O nome MARIO é formado com as iniciais destes verbos: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar.

    BIZU DO MARIO

    Mediar: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam.
    Ansiar: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam.
    Remediar: remedeio, remedeias, remedeia, remediamos, remediais, remedeiam.
    Incendiar: incendeio, incendeias, incendeia, incendiamos, incendiais, incendeiam.
    Odiar: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam.


    O banco intermedeia ou intermedia as finanças daquela empresa?

    A frase correta em conformidade com a norma culta é: "O banco intermedeia as finanças daquela empresa".

    Como vimos, nos verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar, intermediar e odiar, as três primeiras pessoas do singular e a terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo e todas as pessoas do imperativo têm o i transformado em ei nas formas rizotônicas (em que o acento tônico recai no radical, a parte invariável do verbo): med(iar), ans(iar), remed(iar), incend(iar) intermed(iar), od(iar).

    Trocando em miúdos: quando a acentuação tônica recai sobre o i, ligado à consoante do radical, ele  recebe a ajuda de um e, transformando-se em ei. Só para relembrar: intermedeio, intermedeias, intermedeia (intermediamos, intermediais), intermedeiam); intermedeie, intermedeies, intermedeie (intermediemos, intermedieis), intermedeiem.

    Os outros verbos em iar são regulares, por isso, quando o acento cai no i, permanece: aprecio, arrepio, chio, crio, esquio, guio, premio e outros. Uma exceção é mobiliar; nele, as formas rizotônicas têm o acento tônico na sílaba bi e não na li.

    “O motorista freou o ônibus
     bruscamente, ou freiou?” 

    A frase certa segundo as gramáticas da língua é: "O motorista freou o ônibus bruscamente".

    O nome do verbo é frear sem "i", mas, no presente do indicativo, conjuga-se da seguinte maneira: eu freio, tu freias, ele freia, nós freamos, vós freais, eles freiam,












    QUESTÕES DE VOZES VERBAIS
    PROF. TIAGO LYRA


    1. "Afirma-se isso a todo instante." O comentário adequado a essa frase do texto é:
    a) a frase encontra-se na voz passiva
    b) o sujeito da frase é indeterminado
    c) isso refere-se a um termo futuro do texto
    d) a todo instante tem valor circunstancial de modo
    e) a todo instante é um termo ligado sintaticamente a isso

    2. Transpondo para a voz passiva a frase "Estão abrindo suas portas aos visitantes", a forma verbal resultante será:
    a) serão abertas                       d) têm aberto
    b) são abertas                          e) estão sendo abertas
    c) têm sido abertas

    3. Indique a frase que contenha os verbos nas vozes ativa e passiva analítica, respectivamente:
    a) Deram as mãos e se foram alegres.
    b) A casa em que vivias foi reformada.
    c) Olhou-se no espelho e viu as marcas do tempo.
    d) Fosse incomodada, tomaríamos providências.

    4. (Form. Oficiais/PMERJ) Assinale o item em que não há voz passiva:
    a) Procura-se uma boa cozinheira.
    b) Todos os quadros foram vendidos.
    c) Pede-se mais cuidado nas respostas.
    d) Duvida-se de todos.
    e) Foi eleito o novo Conselho Deliberativo.

    5. (EPCAR) Transpondo-se para a voz passiva a oração "O médico examinará os pacientes ainda hoje", obtém-se a
    forma verbal:
    a) terão sido examinados                d) são examinados
    b) foram examinados                       e) seriam examinados
    c) serão examinados

    6. (EPCAR) O exemplo de passiva pronominal está na opção:
    a) Os amigos cumprimentaram-se com um aperto de mão.
    b) Sabe-se que o Brasil tem um grande futuro.
    c) Responde-se às cartas.
    d) Parece que ele se matou.
    e) Brinca-se muito na infância.

    7. (C. NAVAL) Assinale a frase que se encontra na voz passiva:
    a) No clube aristocrático, os enfeites luxuosos eram colocados logo à entrada.
    b) As meninas estavam brincando na praia.
    c) "Tinham-me lembrado a definição, olhos de cigana oblíqua."
    d) Se vocês não tivessem saído às onze horas, assistiriam ao enorme incêndio.
    e) Como eram lindas as flores que ornamentavam o salão!

    8. "O crítico elogiou a novela." Ao passar a frase para a voz passiva, teremos:
    a) A novela foi elogiada pelo crítico.
    b) A novela é elogiada pelo crítico.
    c) O crítico vinha elogiando a novela.
    d) A novela será elogiada pelo crítico.
    e) O crítico fará o elogio da novela.

    09. Assinale a opção em que o pronome se tem o mesmo valor reflexivo que em:
    "Mário imaginou que Alice ia precipitar-se."
    a) Já não se viam as estrelas.
    b) Nunca mais se falou dele na escola.
    c) O chefe reservou-se a escolha de seus auxiliares.
    d) Faz-se uma prova preliminar.
    e) Foi-se embora ao anoitecer.



    10. Assinale a opção em que o pronome me tem valor reflexivo:
    a) "Não fumava, e nenhum livro como forma de me prender."
    b) "O ar frio da madrugada dava-me sono."
    c) "Um incidente qualquer me desviava deles."
    d) ''Trancava-me no quarto fugindo do aparelho."
    e) "Era a única coisa que me seduzia ali."

    11. A frase: "As revistas publicaram fotos indecentes ontem", transposta para a voz passiva, ficaria:
    a) Fotos indecentes são publicadas pelas revistas.
    b) Ontem, revistas tinham publicado fotos indecentes.
    c) Ontem, fotos indecentes publicaram revistas.
    d) Fotos indecentes foram publicadas pelas revistas ontem.
    e) Fotos indecentes serão publicadas pelas revistas ontem.