Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

domingo, 30 de setembro de 2012

HISTÓRIA DO RJ, PARA VC QUE VAI FAZER PM-RJ

Batismo. A enseada de Botafogo no século XVI: nome herdado do apelido de artilheiro português
DIVULGAÇÃO
RIO - Mem de Sá e Estácio de Sá, Salvador Corrêa. Botafogo, Flamengo, Catete e Copacabana. Nomes familiares aos cariocas, mas de motivações ou origem conhecidas por poucos habitantes da cidade. Desde sua fundação, o Rio de Janeiro se reinventa e se renova. No processo, no entanto, apagou as marcas do passado e esqueceu sua história. A saga do Rio é o tema do livro “1565 — Enquanto o Brasil nascia” (Ed. Nova Fronteira). Escrito por Pedro Doria, editor-executivo de O GLOBO, não é um livro de História convencional, com análises acadêmicas ou documentos inéditos. Com olhar jornalístico, explora fatos, personagens, razões e ações, nobres ou não, que ajudaram a erguer, no então selvagem Sudeste do Brasil dos séculos XVI e XVII, a futura capital do Império e da República.
— Não tenho coisa nova para contar, nada do que está no livro não foi publicado em algum outro lugar antes — diz Doria. — Historiadores costumam buscar a compreensão de grandes fenômenos. Já nós, jornalistas, nos dedicamos a contar bem histórias através de seus personagens. Não que o livro ignore os grandes momentos, mas o que ouvimos nele são as vozes de pessoas que nos falam através dos séculos. Espero ter escrito um livro que seja divertido de ler, que revele para os leitores quem foram essas pessoas e o que as movia, mesmo as que permanecem anônimas. São causos e histórias que de certa forma dão uma noção de como eram o cotidiano e as lutas da época. De repente, você vai vendo esta cidade toda sendo construída e ela começa a fazer sentido. Podemos entender por que as coisas são assim.
O artilheiro Botafogo
Entre os casos está o do português João Pereira de Sousa. Fugindo de dívidas na sua terra natal na Europa, ele foi parar em Santos, onde acabou recrutado por Estácio de Sá para participar da expedição que em 1565 culminou na fundação do Rio de Janeiro. Artilheiro, seu posto era o canhão, o que lhe valeu o apelido de “Botafogo”, herdado por bairro e clube. Ou então a história de um anônimo “peruleiro”, alcunha dada aos comerciantes que faziam a lucrativa rota entre as minas de ouro e prata do Peru e o Rio, escala e entreposto comercial para os traficantes de escravos de Angola que trabalhavam no garimpo da América espanhola nos tempos da União Ibérica (1580 a 1640, quando Portugal e Espanha tiveram o mesmo rei). Um dia, um deles bateu à porta da Santa Casa, instalada aos pés do Morro do Castelo, pedindo morada para uma imagem de Nossa Senhora adornada em ouro com o menino Jesus no colo — réplica do original, que ficava em uma pequena igreja às margens do Lago Titicaca, onde, não muito tempo antes, os incas adoravam o Sol. Recebida de bom grado, mais de um século depois a imagem de Nossa Senhora de Copa-caquana (que significa “lugar luminoso”) foi adornar o altar de uma outra pequena e nova igreja à beira de uma praia, com a corruptela de seu nome batizando a mundialmente famosa “princesinha do mar”.
História se confunde com a saga da família Sá
Mas os fios condutores do livro de Doria, como não poderiam deixar de ser, são os integrantes da família Sá, que por quase um século construíram, governaram e moldaram o Rio de Janeiro. Uma saga que começa com Mem de Sá. Filho de um padre e integrante da pequena nobreza, ele viu no Brasil a chance de uma ascensão hierárquica na corte portuguesa que de outra forma lhe seria muito difícil, para tanto aceitando ser o terceiro governador-geral da recém-descoberta colônia (1558-1572). Junto com ele, trouxe “sobrinhos” (grau de parentesco que na época era usado para designar desde sobrinhos de fato a jovens primos distantes), entre eles Estácio de Sá, que viria a ser o fundador oficial da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Foi Mem de Sá quem liderou em 1560 a expulsão dos franceses de Nicolas Durand de Villegagnon da então colônia da França Antártica, estabelecida em 1555 às margens da Baía de Guanabara. A vitória, no entanto, não foi seguida pela ocupação da região, o que lhe valeu uma reprimenda de dona Catarina da Áustria, viúva de Dom João III e rainha regente de Portugal. Assim, foi só em 1565 que Estácio de Sá recebeu do tio a incumbência de “reconquistar” a área, missão na qual já tinha falhado um ano antes. Desta vez, no entanto, os inimigos não eram invasores europeus, mas os chamados tamoios, uma incomum confederação de tribos tupinambás que tinham se aliado aos franceses e que mantinham sob pressão de constantes ataques os colonos de São Paulo, mais ao Sul.
A influência de São Paulo
Os tamoios impediam que os portugueses se aventurassem pelo interior do Brasil em busca do tão cobiçado ouro, já encontrado em abundância na América espanhola, mas ainda não descoberto na parcela portuguesa do território, dividido pelo Tratado de Tordesilhas. Desta forma, o exército de Estácio de Sá era formado principalmente por índios tupiniquins, aliados dos portugueses, e por paulistas arregimentados pelos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Estes eram homens de saúde frágil porém tão dedicados que em 1554 ajudaram a estabelecer a primeira ocupação portuguesa fora do litoral brasileiro. Controlados os tamoios, a vila de São Paulo de Piratininga pôde finalmente servir de trampolim para as chamadas “bandeiras” que descobriram o ouro de Minas.
— O Rio nasceu pelas mãos de paulistas para que São Paulo sobrevivesse — comenta Doria. — Rio e São Paulo têm uma história paralela e a formação da personalidade das duas cidades também se deu pela via paralela. Enquanto a malemolência e a ginga cariocas podem ser vistas como um reflexo da habilidade dos Sá de transitarem entre a erudição da corte portuguesa e as vicissitudes da vida na colônia, a ousadia e determinação dos paulistas seriam fruto do caráter desbravador de seus fundadores. Neste começo da História, o Brasil de verdade era de Porto Seguro para cima. Aqui era o resto, um eixo que só mudou com a descoberta do ouro em Minas Gerais. É um acidente Rio e São Paulo terem assumido a posição hegemônica que têm hoje no Brasil moderno? Creio que não. São as duas cidades que o padre Manuel da Nóbrega, que sabia tudo de política, escolheu fundar. No Brasil que ele imaginou, elas já tinham papel fundamental.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/um-rio-de-fatos-alem-dos-mitos-6234206#ixzz27xm4CsVG 
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CONCURSO IBAMA

Analista administrativo tem concurso autorizado. R$5.441


O Ministério do Planejamento autorizou nesta quarta, dia 26, a abertura de novo concurso para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Desta vez, foram liberadas 61 vagas de analista administrativo, cargo que exige o nível superior. Segundo a tabela de remuneração dos servidores públicos federais, os ganhos iniciais da carreira são de R$5.441,24, já incluindo R$304 de auxílio-alimentação.

A Portaria nº459, que autorizou o concurso, especifica que o edital poderá ser divulgado em até seis meses, ou seja, até 26 de março do ano que vem. No entanto, frente às necessidade de pessoal do Ibama, é muito provável que o documento seja liberado bem antes deste prazo. Este ano, o Ministério do Planejamento já havia autorizado a abertura de 408 vagas para o Ibama, sendo 300 para técnico administrativo (nível médio) e 108 para analista ambiental (formação superior).

PORTARIA Nº- 459, DE 25 DE SETEMBRO DE 2012

A MINISTRA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência prevista no art. 10 do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, resolve:

Art. 1º Autorizar a realização de concurso público para sessenta e um cargos de Analista Administrativo, da carreira de Especialista em Meio Ambiente, do quadro de pessoal efetivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Parágrafo único. O provimento dos cargos a que se refere o caput dependerá de prévia autorização da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Art. 2º A realização do concurso público e o consequente provimento dos cargos estão condicionados: I - à existência de vagas suficientes na data de publicação do edital de abertura de inscrições para o concurso público; e II - à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa à Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.

Art. 3º A responsabilidade pela realização do concurso público será do Presidente do IBAMA, a quem caberá baixar as respectivas normas, mediante a publicação de editais, portarias ou outro ato administrativo, de acordo com as disposições do Decreto nº 6.944, de 2009.

Art. 4º O prazo para publicação do edital de abertura do concurso público será de até seis meses, contado a partir da data da publicação desta Portaria.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ANULADA QUESTÃO BOMBEIRO MOTORISTA-RJ







ESTOU MUITO FELIZ COM AS MANIFESTAÇÕES DE CARINHO QUE VENHO RECEBENDO DOS MEUS ALUNOS SOBRE A ANULAÇÃO DA QUESTÃO DE FUNÇÕES DA LINGUAGEM.

TUDO COMEÇOU LOGO APÓS A SAÍDA DOS ALUNOS QUE ESTUDARAM COMIGO EM CURSOS PRESENCIAIS E TAMBÉM DE CANDIDATOS QUE NÃO FORAM MEUS ALUNOS. ALI NA PORTA DE SAÍDA DOS ALUNOS JÁ TINHA FEITO EM MENOS DE 10 MINUTOS O GABARITO (EXTRA OFICIAL RSRSRS) DA PROVA E DISSE QUE A DETERMINADA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA EM FACE DE UMA INTERPRERTAÇÃO DÚBIA QUE SE PUDIA FAZER DO DETERMINADO TEXTO. O QUE NA MINHA OPINIÃO, PELO TEXTO, QUE A FUNCEFET UTIÇIZOU PODIA SER GABARITO TANTO CONATIVA, QUANTO REFERENCIAL.

PRONTAMENTE FIZ O RECURSO E, NOS DIAS POSTERIORES MEUS TELEFONES NÃO PARARAM, NEM MINHA CAIXA DE ENTRADA NO E-MAIL E TAMBÉM BLOG.

BEM, COM MUITO CARINHO FIZ O RECURSO E OS ALUNOS SE UTILIZARAM DELE E ENTRARAM COM SUAS RESPECTIVAS RECLAMAÇÕES.

GRAÇAS A DEUS E TAMBÉM A VOCÊS, A ANULAÇÃO VEIO, JUSTIÇA FOI FEITA, UM GRANDE ABRAÇO A TODOS...

PROFESSOR DE CONCURSO TEM QUE VIBRAR, MOSTRAR, MOTIVAR, VIVER JUNTO, POIS SOMOS UM CANAL PARA A ASCENÇÃO SOCIAL DE MUITOS,

DEUS ABENÇÕE A TODOS,

PROF. TIAGO LYRA





sábado, 22 de setembro de 2012

OFICIAL POLICIA MILITAR RJ PMERJ




GALERA, ESTÁ NA CARA DO GOL O EDITAL DA PMERJ OFICIAL COMBATENTE, SÓ NÍVEL MÉDIO!!!

NOVA
Edital para oficial sai até o fim deste mês
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ) pretende publicar até o próximo dia 28 o edital do concurso de oficial combatente, para ingresso na corporação em 2013. Tão logo isso aconteça, o documento será divulgado na FOLHA DIRIGIDA Online. Até esta sexta-feira, dia 21, deve ser assinado o contrato com o organizador, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), informou o chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), tenente-coronel Roberto Vianna. O IBFC costuma receber as inscrições em seu site, e quem não tem acesso à internet poderá utilizar os computadores disponíveis em unidades da PM, as mesmas do último concurso para soldado.
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BOMBEIROS RJ DICAS COMBATENTE




Olá, fiquei muito feliz pelo resultado dos meus alunos na prova de domingo passado, dia em que enfrentaram 10 questões difícies de Português, realmente a banca me surpreendeu, digo isso pelo histórico dos Bombeiros e da Funcefet.
Não sabemos muitos detalhes da prova de combatente, contudo vamos começar aqui uma série de bizus para a prova de combatente, abs
 
Vamos começar com interpretação de texto, você vai me perguntar, interpretação tem dicas? Não é só ir lá e interpretar??
 
Existem várias dicas, vejam:
 
1.0Interpretação de Textos:
 
       Interpretar um texto requer do candidato (a) muito mais que regras e conceitos gramaticais. É preciso ter conhecimento de mundo, bastante leitura e informação.
       Entretanto, alguns conceitos são indispensáveis para a realização de uma boa prova de Interpretação.
       Além disso, é importante destacar também alguns assuntos muito cobrados que estão relacionados com a Interpretação, como por exemplo:
       Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais. Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e transformação de estruturas.
       Cuidado pessoal! Quando se trata de prova de Língua Portuguesa, com textos longos e questões de interpretação complexas isso é suficiente  para destruir qualquer planejamento de prova e acabar com o emocional do concursando (a). Existem bancas que adoram textos enormes, como a ESAF, por exemplo, que nos vence pelo cansaço.
      
1.1 – Coesão:
         Para BECHARA ( 2001) , o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios.

     
 
 
 
  A coesão é o que está presente no corpo do texto, logo, a coesão está intimamente ligada a organização textual. Com isso a coesão abrange os elementos lexicais.
  Bizu do Lyra
 
É preciso entender que o texto não é uma bagunça de ideias, ele precisa ser organizado, é aí que entra a coesão textual!
       
 
Entretanto, alguns conceitos são indispensáveis para a realização de uma boa prova de Interpretação.
      
Lexicais - São os elementos que estão ligados às substituições e reiterações das palavras, está muito associado ao tópico do seu edital sobre “...pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequênciais...”  Você vai perceber que as reiterações aparecem nas provas nos casos em que as palavras se repetem, já as substituições é quando a banca nos pede para substituirmos termos e conferirmos se a coesão e coerência foram mantidas.
Para concursos é de suma importância o estudos dos elementos coesivos!!
Dentre eles destaco:
·   Conjunções
·   Coesão Referencial Pronominal
·   Perífrases
 
SHIIIIII!! Calma, nós vamos falar de cada um deles.
 
1.1.1– Conjunções:
 
“A língua possui unidades que têm por missão reunir orações num mesmo enunciado.” Bechara
 
“Os vocábulos gramaticais que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração chamam-se conjunções” Celso Cunha
 
Ou seja, a conjunção é por si só um elemento de coesão, pois ela participa da conectividade das orações.
 
EX.: Estudei e levei o meu filho para a escola.
 
Pessoal, é importante salientar que necessariamente para se ter uma oração precisamos de um verbo. Logo, uma oração gira em torno de um verbo.
 
Oração                  Verbo
 
Estudei e levei o meu filho para a escola. Repare que o elemento coesivo é o “e” que se classifica como conjunção aditiva, pois ele tem a função de somar duas orações, uma girando em torno do verbo estudar (estudei) e a outra do verbo levar (levei).
 
É muito difícil em concurso pedir a classificação completa da conjunção, porém é vale a pena saber o seu nome e principalmente entender o valor (significado) que ela proporciona no texto.
 
As conjunções são divididas em Coordenativas e Subordinativas, que mais para frente (no nosso curso) você perceberá que tais conjunções irão formar as orações coordenadas e subordinadas.
 
Coordenativas A3CE
Subordinativas C6TFP
  • Aditiva
  • Adversativa
  • Alternativa
  • Conclusiva
  • Explicativa
  • Causal
  • Comparativa
  • Concessiva
  • Condicional
  • Conformativa
  • Consecutiva
Obs.: Ainda existe a conjunção Integrante (falaremos depois)
 
Obs.: Queridos alunos, na aula de MORFOlLOGIA abordaremos tudo sobre as conjunções!!
 
1.1.2      Coesão Referencial Pronominal
 
Essa coesão é basicamente feita quando se quer retomar ou antecipar um termo no texto.
 
 
Maria é bonita.      Ela é legal.
 
 
Repare que o pronome reto “Ela” retoma  um termo (Maria)
 
 
 
 
 
 

O curso de que mais gosto é este: Canal dos Concursos.
 
Repare que o termo “este” que é um pronome demonstrativo  está relacionado a algo que ainda virá no texto.
 
Pessoal, isso cai muito em prova!! Nas provas as bancas pedem para vocês verem se a correspondência entre os termos está correta.
 
 


|Referência Pronominal
Endofórica
Anafórico
 
Ex.: A violência está absurda. Isso é grave.
    
Catafórico
 
Ex.: Estude isto: Português.

 
 
 
Obs.: Essas referências são chamadas Endofóricas porque elas estão dentro do corpo do texto (Endo-dentro) se relacionando como elementos coesivos.
Obs.: Anafórico então é o termo que faz menção a um termo anterior e Catafórico a um termo posterior.
Obs.: Se o pronome tiver como referência algo fora do texto, ele exerce a função Exofórica também chamada de Dêitica. Ex.: Este crime vai assustar nossa cidade.
 
1.1.3      Perífrase:
 
Que nome é esse, Tiago? É fácil, vejam só este exemplo:
 
Ex.: O Botafogo é o melhor do campeonato. O time está ganhando todas!
 
 
 

Reparem que foi usada uma palavra sinônima (sentidos parecidos) para substituir (evitar a repetição) do nome Botafogo.
 
Na verdade, é preciso entender, que nem sempre utilizamos um vocábulo completamente sinônimo para retomar determinadas informações, nesses casos podemos usar expressões um pouco mais desenvolvidas, chamadas PERÍFRASES.
 
 
 

Ex.: O Brasil vem crescendo no cenário Internacional. Tal país será sede de copa e Olimpíadas.
 
Bom, existem algumas classificações!! Vamos vê-las:
 

Perífrase
Hipônimo
É quando é usado um termo mais específico.
Ex.: As cidades estão mais poluídas. O Rio de Janeiro é um exemplo. (mais específico)
Hiperônimo
É quando é usado um termo mais amplo, genérico.
Ex.: O Gol está mais caro. Os carros é um luxo hoje. (termo mais amplo)
 

 
Bom esses são alguns conceitos muito importantes para uma boa interpretação quando o assunto é Coesão textual. Já Já vamos praticar!!rs
 
2.0 – Coerência:
  “A coerência está diretamente ligada à possibilidade de se  estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto. Este sentido, evidentemente, deve ser do todo, pois a coerência é global.” (Koch, 2001, p.21)

A coerência é mais complexa, ela está atrelada a fatores subjetivos de um texto. Você pode ter um texto todo coeso, formatado com as estruturas certas, mas que pode faltar coerência, ou seja, a coerência está muito ligada ao sentido que o texto possui, ou a mensagem que o autor do texto quer passar para o leitor.
 
  Alguns elementos de coerência textual são muito cobrados em prova, às vezes você nem percebe mais tais elementos estão lá. São eles:
üIntencionalidade: A intenção do autor ao escrever o texto.
 
üAceitabilidade: A capacidade do leitor de aceitar o assunto abordado no texto.
 
üSituacionalidade: Está ligado ao contexto vivido pelo Autor-Leitos, por exemplo pode ser que na prova do TSE, no dia 12 de fevereiro, os texto venham abordando o assunto Eleições, isso é muito comum em concurso.
 
üInformatividade: É basicamente a forma que o texto aborda o assunto, ou seja, se ele vai direto ao assunto e explicitamente é possível interpretá-lo ou se vai ser preciso usar a Inferência textual. 
 
üIntertextualidade: É um processo de comunicação entre textos, as vezes as prova utiliza dois, três ou quatro textos e existe uma correlação entre eles que é abordada no próprio corpo dos textos e cabe a você interpretar as relações entre eles.
 
 
3.0 Paráfrase:
      É a repetição de um termo, uma frase ou talvez um momento vivido por uma pessoa, só que contado a partir do seu modo de falar ou escrever. Lembra da brincadeira de telefone sem fio do colégio? É mais ou menos isso. Rsrs
     
*      Quando a prova pede uma alternativa que reescreve corretamente alguma frase:
Ex.:   O candidato fez a prova com pressa.
1- Com pressa, o candidato fez a prova.
2- O candidato fez a prova com nervosismo.
3- O candidato fazia a prova com pressa.
Comentário: Só a primeira reescritura é válida, pois a segunda alterou o sentido da frase ao mudar o modo como o candidato fez a prova e a terceira alterou o tempo verbal da ação, mudando assim o sentido da frase.
Outra coisa muito importante dentro da paráfrase é a diferença da linguagem Coloquial para Formal.
Tenho visto muitas bancas perguntando sobre isso!! Pois, algumas expressões de uso diário não são bem aceitas no padrão culto, isto nos sugere um processo de substituição para mantermos a elegância da fala ou do texto escrito.
 
   
   
LINGUAGEM
COLOQUIAL
LINGUAGEM FORMAL
Fique de olho nas Eleições.
Fique atento às eleições.
Tem que ter jogo de cintura para agüentar tais jogadores.
Tem que ter habilidade para agüentar tais jogadores
Ele amarelou na hora do jogo.
Ele desistiu na hora do jogo
João é um puxa-saco do patrão
João é bajulador do patrão
 
Exemplos do uso no cotidiano:
 “LaGuerta é uma puxa-saco de padrão internacional. Puxou de todo mundo até o alto escalão de investigadores de Homicídios. Infelizmente, trata-se de um ofício em que sua capacidade de seduzir nunca foi exigida e ela era uma péssima detetive.” Folha de São Paulo, 24/11/2009
 
“O italiano Roberto Mancini, técnico do Manchester City, afirmou que o cansaço faz com que os jogadores "não pensem sobre o que dizem" e criticou o argentino Carlitos Tevez, de seu time, que chamou o lateral Gary Neville, do Manchester United, de "tonto" e "puxa-saco". Folha de São Paulo, 22/01/2010
 
 
 
4.0 Inferência Textual
 
Até agora vimos a interpretação para analisar questões que apresentam, no enunciado, termos como: “idéia central”, “objetivo do texto”, “intenção do autor”, e tantos outros que tenham por objetivo avaliar a capacidade do sujeito de descobrir a intencionalidade do texto.
Porém existe também a figura da inferência Textual que vem a ser uma interpretação que o leitor fará por meio do seu conhecimento de mundo anterior à leitura. Logo, nada no texto indica que existe uma idéia explícita ou até mesmo implícita.
As suas experiências de vida enquanto ser humano e leitor são decisivas para a leitura, bem como as do autor o foram para a construção do texto.
Perguntas do tipo, segundo o texto, segundo o 1º parágrafo, são perguntas objetivas, onde as respostas estão explicitamente no texto.
Já nas Inferências Textuais, é preciso haver uma interpretação mais ampla, indo ao encontro de elementos fora do texto. Nesses casos, destacam-se perguntas como: Depreende-se do texto, Infere-se do texto e por aí vai.
 
Ex.:
“ Quando pisar no gramado do estádio Santa Laura, em Santiago, na noite desta quarta-feira para buscar a classificação à final da Copa Sul-Americana diante do Universidad de Chile, o time de Cristóvão Borges vai levar uma dúvida de seu torcedor: qual Vasco estará em campo? Aquele que já conquistou classificações e títulos históricos fora de casa ou o que perdeu todas as partidas da Sul-Americana disputadas longe de São Januário neste ano?”

fonte: http://oglobo.globo.com/vasco/fora-de-casa-vasco-acumula-derrotas-neste-ano-vitorias-historicas-334846629/11/11
       Quem conhece o futebol brasileiro não terá problemas para identificar que São Januário é o estádio do Vasco. Mas pela lógica do texto também podemos inferir que São Januário é o estádio do Vasco, mas certeza mesmo, somente quem tem conhecimento de mundo. Nesse caso de futebol. Rsrsrs
Ex.: Ponte sobre córrego em Nova Friburgo ainda é provisória
Quase um ano depois, a ponte de madeira que liga os dois lados do bairro Córrego d' Antas, em Nova Friburgo, ainda é provisória. Por conta da força das águas, o córrego virou um rio. Muitas casas condenadas pelas Defesa Civil depois das chuvas de janeiro ainda não foram demolidas. A situação no bairro continua complicada. http://oglobo.globo.com/serra/ponte-sobre-corrego-em-nova-friburgo-ainda-provisoria-3313667
      Quase um ano de que? Rsrs Pois é, caso você fosse morador da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, saberia certamente que no dia 12/01/11 aconteceu uma das maiores tragédias naturais do Brasil naquele lugar. Todavia, podemos inferir do texto que a quase um ano atrás algo fora do comum aconteceu que abalou o pequeno bairro de  Córrego d' Antas, em Nova Friburgo.

5.0 Funções da Linguagem
Primeiramente é bom esclarecer que não se trata de figuras de linguagem como Metáfora, Antítese e etc...
As funções da linguagem estão ligadas à intenção do autor do texto ao escrevê-lo!! São elas:
 



1                 Função referencial;
2                 Função emotiva;
3                 Função conativa;
4                 Função fática;
5                 Função metalinguística;
6                 Função poética;

 
*      Função referencial;
É mais usada no dia-a-dia, a função referencial  ou informativa também chamada denotativa ou cognitiva, privilegia o contexto. Ela evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação. Faz referência a um contexto, ou seja, a uma informação sem qualquer envolvimento de quem a produz ou de quem a recebe. Sua intenção é unicamente informar!!

Cota para Bolsa Família deve jogar ingresso da Copa em R$ 40

 
“O governo federal já tem ideia de quanto deverá cobrar pelo ingresso da Copa do Mundo de 2014, no caso de uma parcela ser destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, com preço reduzido: cerca de R$ 40 por partida.”
 
*      Função emotiva;
É aquela centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção!
Ex.: Sinto que viver é inevitável. Posso na primavera ficar horas sentada fl1mando, apenas sendo. Ser às vezes sangra. Mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. Dói. A primavera me dá coisas. Dá do que viver E sinto que um dia na primavera é que vou morrer De amor pungente e coração enfraquecido.
(Clarice Lispector)
 
 
*      Função conativa;
É aquela que centraliza-se no receptor (leitor, telespectador de TV); o emissor procura influenciar ou induzir o comportamento do receptor. Muito usada em comerciais e propagandas.
 
 
*      Função fática;
Em um outro tipo de situação muito comum na conversação cotidiana, o emissor usa procedimentos para manter o contato físico ou psicológico com o interlocutor, como em alô! Linguagem das falas  telefônicas, saudações e similares. Interjeições, Lugar comum, Saudações, Comentários sobre o clima.
 
 
 
 
 

*      Função metalinguística;
A função metalingüística visa à tradução do código (língua) ou à elaboração do discurso, um grande exemplo é o dicionário!
Ex.: eu quis dizer... bem... quero dizer que essa palavra poderia ser substituída por outra mais precisa, que desse a entender que...".
Ou seja, como a função metalinguística é explicar o próprio código, esse desenho do menino maluquinho é um exemplo de metaliguística pois a mãe explica o significado de “Mal-Educado” ao filho
*      Função Poética
É a linguagem da poesia, É aquela centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas.

Ex.:
Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana
 
 

Obs.: É importante saber que num texto qualquer você pode ter vários tipos de funções da linguagem, mas apenas um vai se sobressair!!