Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Galera PF VEM AÍ!!!!!


FIQUEM LIGADOS PORQUE A QUALQUER MOMENTO A POLÍCIA FEDERAL PODERÁ TER CONCURSO ABERTO, E O BOM É QUE TODOS ESPERAMOS PELO CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO QUE A EXIGENCIA É SÓ NÍVEL MÉDIO!!

UMA DICA: A BANCA ORGANIZADORA PROVAVELMENTE SERÁ A CESPE!! (MODELO CERTO OU ERRADO)


BOM FINAL DE SEMANA PARA TODOS E BONS ESTUDOS!!


UMA QUESTÃO DA ÚLTIMA PROVA DA PF, EM 2004 PARA VOCÊS BRINCAREM;


POLÍCIA FEDERAL 2004



Já existe, felizmente, em nosso país, uma
consciência
nacional — em formação, é certo —, que vai introduzindo o
elemento da dignidade humana em nossa legislação e para a qual
4 a escravidão, apesar de hereditária, é uma verdadeira mancha de
Caim que o Brasil traz na fronte. Essa consciência, que está
temperando a nossa alma e, por fim, há de humanizá-la, resulta da
7 mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos
descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento dos
herdeiros de escravos.
10 Não tenho, portanto, medo de não encontrar o
acolhimento por parte de um número bastante considerável de
compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como
13 se fora própria, e ainda mais, como parte de uma dor maior — a
do Brasil, ultrajado e humilhado; os que têm a altivez de pensar
— e a coragem de aceitar as conseqüências desse pensamento —
16 que a pátria, como a mãe, quando não existe para os filhos mais
infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles para quem a
escravidão, degradação sistemática da natureza humana por
19 interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o
homem educado e feliz que a inflige, não pode sê-lo para o ente
desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem as
22 influências sobre o nosso país daquela instituição no passado e, no
presente, o seu custo ruinoso, e prevêem os efeitos da sua
continuação indefinida.
25 Possa ser bem aceita por eles esta lembrança de um
correligionário ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda
mais a pátria do que no próprio país.
28 Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que recompensado,
se as sementes de liberdade, direito e justiça derem uma boa
colheita no solo ainda virgem da nova geração. (Londres, 8 de
31 abril de 1883)
Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intérpretes do Brasil, vol. I,
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptações).

Em relação ao texto acima e ao tema nele abordado, julgue os itens a
seguir.


1 - O que Joaquim Nabuco escrevia em sua época vai ganhando
densidade nos dias de hoje. Prova disso é o atual debate a respeito
da política afirmativa, a qual, envolvendo, inclusive, a adoção de
cotas, tem por objetivo reduzir as enormes desigualdades sociais
geradas pela escravidão.


A QUESTÃO É CERTA OU ERRADA?