Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

QUESTÕES 2012 SELECIONADAS PELO PROFESSOR TIAGO LYRA RESOLVER PROVAS E QUESTÕES É A MELHOR DICA” PROF. TIAGO LYRA



QUESTÕES 2012 SELECIONADAS PELO PROFESSOR TIAGO LYRA
RESOLVER PROVAS E QUESTÕES É A MELHOR DICA” PROF. TIAGO LYRA

PROVA SEAP 2012 CEPERJ
PORTUGUÊS
A BOA MORTE
Aparentemente ninguém deu muita bola para a proposta, feita
pela comissão de juristas que revê o Código Penal, de descriminalizar
certos tipos de eutanásia. Esse, entretanto, é um assunto
importantíssimo e que tende a fi car cada vez mais premente,
à medida que a população envelhece e a medicina amplia seu
arsenal terapêutico.
Desligar as máquinas que mantêm um paciente vivo pode ser
descrito como um caso de homicídio, ainda que com o objetivo
nobre de evitar sofrimento, ou como uma recusa em prosseguir
com tratamento fútil, o que é perfeitamente legal.
Como sempre, acho que cabe a cada qual fazer suas próprias
escolhas. Mas, já que nem sempre sabemos o que é melhor, convém
dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato,
entendem do assunto.
Num artigo que está movimentando a blogosfera sanitária e já
foi reproduzido no “Wall Street Journal” e no “Guardian”, o doutor
Ken Murray sustenta que, embora os médicos apliquem todo tipo de
manobra heroica para prolongar a vida de seus pacientes, quando
se trata de suas próprias vidas e das de seus entes queridos, eles
são bem mais comedidos.
Como estão familiarizados com o sofrimento e os desfechos
das medidas extremas, querem estar seguros de que, quando a
sua hora vier, ninguém vai tentar reanimá-los nem levá-los a uma
UTI para entubá-los e espetá-los com cateteres. Murray diz que
um de seus colegas chegou a tatuar o termo “no code” (sem ressuscitação)
no próprio corpo.
A pergunta que fi ca, então, é: se não são sádicos, por que os
médicos fazem aos outros o que não desejam para si mesmos? E
a resposta de Murray é que ocorre uma perversa combinação de
variáveis emocionais, econômicas, mal-entendidos linguísticos,
além, é claro, da própria lógica do sistema. Em geral, para o médico
é muito mais fácil e seguro apostar no tratamento, mesmo que ele
se estenda para muito além do razoável.
(Hélio Schwartsman - Folha de São Paulo, 18/03/2012)

04. “(...) um assunto importantíssimo e que tende a ficar cada vez
mais premente, à medida que a população envelhece e a medicina
amplia seu arsenal terapêutico.”
A locução “à medida que”, no fragmento acima, assume o seguinte
valor semântico:
A) temporalidade
B) causalidade
C) proporcionalidade
D) finalidade
E) adversidade
05. Os pronomes podem retomar palavras e expressões ou ainda
ideias inteiras, já enunciadas no texto.
A alternativa em que o pronome destacado retoma toda uma ideia
apresentada anteriormente é:
A) “Esse, entretanto, é um assunto importantíssimo” (1º parágrafo)
B) “a medicina amplia seu arsenal terapêutico” (1º parágrafo)
C) “cabe a cada qual fazer suas próprias escolhas” (3º parágrafo)
D) “dar uma espiadela em como pensam aqueles” (3º parágrafo)
E) “eles são bem mais comedidos” (4º parágrafo)
09. A palavra “variáveis” recebe acento gráfico por atender exatamente
aos mesmos critérios que a seguinte palavra:
A) vírus
B) fútil
C) homicídio
D) caráter
E) razoável





PROVA PROCON 2012 - CEPERJ

03. Os verbos considerados impessoais devem se manter invariáveis,
no singular, segundo as normas de concordância verbal.
Há um caso de verbo impessoal no seguinte exemplo do texto:
A) “você não vê há três meses”
B) “Para lá fui enviada.”
C) “um gigantesco caminhão que andava”
D) “aquilo nos pareceu absurdo”
E) “E não precisará de recall para isso.”

04. “Sei que você sente muitas saudades, porque eu também
sinto saudades de você.”
O conectivo “porque”, no contexto acima, estabelece relação de:
A) modo
B) causa
C) adversidade
D) conformidade
E) proporcionalidade

09. O conectivo introduz ideia de modo no seguinte exemplo:
A) “saudades de você”
B) “país do recall”
C) “andava sem parar”
D) “falava por si”
E) “juntaram-se a nós”

10. “àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido.”
O trecho acima poderia ser reescrito, unindo-se as orações por
meio de um conectivo.
A reescritura que preservaria o sentido original do trecho seria:
A) contudo o infortúnio tinha nos unido
B) porque o infortúnio tinha nos unido
C) embora o infortúnio tinha nos unido
D) portanto o infortúnio tinha nos unido
E) enquanto o infortúnio tinha nos unido

15. A função da linguagem predominante no texto 1 é:
A) emotiva
B) conativa
C) referencial
D) fática
E) metalinguística

16. Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam
alguma variação no radical, ou seja, na “base” da palavra.
Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo
do texto:
A) “quem lhe escreve”
B) “vivi uma tremenda aventura”
C) “quanto tempo isso levaria”
D) “Éramos centenas ali”
E) “sempre falava nisso”

19. O sentido estabelecido pelo conectivo está corretamente
indicado em:
A) “engolidas ou colocadas no nariz” - oposição
B) “comunicado público sobre o perigo” – causa
C) “tem os produtos em casa” – modo
D) “brinquedo a ser recolhido” – adição
E) “para evitar acidentes” - finalidade

20. “Mesmo não havendo registro de incidentes no País”
O trecho acima poderia ser reescrito, sem alteração do sentido
essencial, da seguinte forma:
A) Como não há registro de incidentes no país
B) Embora não haja registro de incidentes no país
C) Para que não haja registro de incidentes no país
D) Enquanto não há registro de incidentes no país
E) Quando não houver registro de incidentes no país

TRIBUNALREGIONALDOTRABALHODA11 REGIÃO PROVA 2012  BANCA FCC TEC. ADMIN

28. Para isso, basta que o Brasil seja capaz de colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental ...
(1o parágrafo)
O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica
(A) restrição à afirmativa anterior.
(B) condição da realização de um fato.
(C) finalidade de uma ação futura.
(D) tempo passado em correlação com outro.
(E) hipótese passível de se realizar.

29. ... e não sou contra a expansão da rede de usinas aqui, mas é preciso cautela ... (2o parágrafo)
O segmento grifado acima denota
(A) finalidade decorrente do próprio desenvolvimento do texto.
(B) ressalva em correlação com o sentido da afirmativa anterior.
(C) temporalidade necessária à concretização da ação prevista.
(D) causa que justifica o posicionamento do pesquisador.
(E) condição para a realização da hipótese anterior a ele.


37. O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:
(A) dissecando a estrutura = aglutinando os elementos estruturais
Elipse: SEMANTICA PURA(B) libertação da dramaturgia = extroversão dramática
(C) purgação dessas emoções = emancipação desses sentimentos
(D) compaixão e terror = piedade e pavor
(E) levantando a hipótese = auferindo a convicção


TRIBUNALREGIONALDOTRABALHODA6 REGIÃO a
TécnicoJudiciário
ÁreaAdministrativa

4. “Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela
Elipse: SEMANTICA PURAvisão da dor alheia.”

Mantendo-se a correção, a lógica e o sentido original, o
elemento grifado acima pode ser substituído por:
(A) afora.
(B) através.
(C) de encontro.
(D) sobre.
(E) embora.

6- ... que já detestava a jovem...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o
grifado acima está em:
(A) A Inveja habita o fundo de um vale...
(B) ... todos os que falaram desse sentimento...
(C) ... porque esta a espionara...
(D) ... que interceda junto a Hersé...
(E) Não admitia que a mortal...

POLÍCIA FEDERAL 2012 AGENTE (NÍVEL SUPERIOR-BANCA CESPE)

http://blog.maisestudo.com.br/wp-content/uploads/2011/05/logo_policia_federal1.gifDizem que Karl Marx descobriu o inconsciente três 1
décadas antes de Freud. Se a afirmação não é rigorosamente
exata, não deixa de fazer sentido, uma vez que Marx, em
O Capital, no capítulo sobre o fetiche da mercadoria, 4
estabelece dois parâmetros conceituais imprescindíveis para
explicar a transformação que o capitalismo produziu na
subjetividade. São eles os conceitos de fetichismo e de 7
alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia — ou
do inconsciente, como queiram.
A rigor, não há grande diferença entre o emprego 10
dessas duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico.
Em Freud, o fetiche organiza a gestão perversa do desejo
sexual e, de forma menos evidente, de todo desejo humano; já 13
a alienação não passa de efeito da divisão do sujeito, ou seja,
da existência do inconsciente. Em Marx, o fetiche da
mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, tem 16
um papel decisivo na produção “inconsciente” da mais-valia.
O sujeito das duas teorias é um só: aquele que sofre e se indaga
sobre a origem inconsciente de seus sintomas é o mesmo que 19
desconhece, por efeito dessa mesma inconsciência, que o poder
encantatório das mercadorias é condição não de sua riqueza,
mas de sua miséria material e espiritual. Se a sociedade em que 22
vivemos se diz “de mercado”, é porque a mercadoria é o
grande organizador do laço social.
Maria Rita Kehl. 18 crônicas e mais algumas.
São Paulo: Boitempo, 2011, p. 142 (com adaptações).

 A expressão “dessas duas palavras” (R.11), como comprovam
as ideias desenvolvidas no parágrafo em que ela ocorre, remete
não aos dois vocábulos que imediatamente a precedem —
“mais-valia” (R.8) e “inconsciente” (R.9) —, mas, sim, a
“fetichismo” (R.7) e “alienação” (R.8).

TEXTO 2

Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado 1
declarem que quem roubar ou assaltar será enforcado (ou terá
a mão cortada). Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou
assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral 4
do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais,
em que a punição é decidida por uma autoridade superior a
todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja 7
o soberano que se encarregou da justiça — que alívio!
A coisa é mais complicada na modernidade, em que
os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda 10
autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental,
se alguém é executado, o braço que mata é, em última
instância, o dos cidadãos — o nosso. Mesmo que o condenado 13
seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas. Matar um
condenado à morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar
o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções 16
acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas:
há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada
como um progresso: os povos civilizados não executam seus 19
condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um
corolário da incerteza ética de nossa cultura.
Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos 22
parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos
pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas renúncias.
Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de 25
que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar,
com ela, o que há de pior em nós. Nesse caso, a execução do
condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça 28
sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis
de quem faz justiça. Como psicanalista, apenas gostaria que a
morte dos culpados não servisse para exorcizar nossas piores 31
fantasias — isso, sobretudo, porque o exorcismo seria ilusório.
Contudo é possível que haja crimes hediondos nos quais não
reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos. 34
Contardo Calligaris. Terra de ninguém – 101 crônicas.
São Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-6 (com adaptações).

Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração
  • “se alguém é executado” (R.12), que expressa uma hipótese, poderia
ser escrita como caso se execute alguém, mas não, como se caso
alguém se execute.
  •  O termo “Essa discrição” (R.18) refere-se apenas ao que está
expresso na primeira oração do período que o antecede.

http://www.ionline.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Cursos-Gratuitos-Petrobr%C3%A1s-2012.jpgASSISTENTE ADMINISTRATIVO I LIQUIGAS –PETROBRAS BANCA CESGRANRIO – 2012

6
“E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior,
no meio da briga, dando a impressão de que desliguei
na cara?” (. 71-73)
O vocábulo que poderia substituir o termo destacado e
expressar o mesmo sentido básico é
(A) disfarçadamente
(B) abruptamente
(C) secretamente
(D) paulatinamente
(E) demoradamente

9
Na abordagem da concordância verbal, as gramáticas
apresentam casos em que o verbo fica invariável, por ser
considerado “impessoal”.
O exemplo do texto em que o verbo grifado encontra-se
no singular por ser impessoal é:
(A) “Será árduo garimpar os números da família, amigos,
contatos profissionais.” (. 13-15)
(B) “Eu os buscarei, é óbvio.” (. 18-19)
(C) “Há alguns anos...” (. 20)
(D) “Vejo motoristas de táxi...” (. 39)
(E) “A maioria dos chefes sente-se no direito...” (. 47)

10
Considere a regência de desliguei no fragmento abaixo.
“Provavelmente eu o desliguei.” (. 5)
O verbo que apresenta a mesma regência está empregado
em:
(A) “O primeiro sentimento é de pânico” (. 9)
(B) “A implantação demorou por aqui” (. 21)
(C) “eu ficava esperto.” (. 25)
(D) “fechar o negócio mais importante do mês” (. 63-64)
(E) “Ela quase enlouquece!” (. 65)

CASA DA MOEDA 2012  CESGRANRIO
2
O fragmento abaixo apresenta um ponto de vista que
é justificado por um argumento apresentado no texto.
“Talvez não fosse um Menino De Família, mas também
não era um Menino De Rua.” (. 5-6)
A passagem do texto que justifica esse ponto de vista é:
(A) “certa de que ele estava pedindo dinheiro.” (. 3-4)
(B) “Menino De Rua é aquele que quando a gente passa
perto segura a bolsa com força porque pensa que ele
é pivete, trombadinha, ladrão.” (. 10-12)
(C) “Na verdade, não existem meninos DE rua. Existem
meninos NA rua.” (. 29-30)
(D) “Os meninos não vão sozinhos aos lugares.” (. 31-32)
(E) “7 milhões de crianças só podem ser abandonadas
pela coletividade.” (. 49-50)

5
Algumas palavras são acentuadas com o objetivo exclusivo
de distingui-las de outras.
Uma palavra acentuada com esse objetivo é a seguinte:
(A) pôr
(B) ilhéu
(C) sábio
(D) também
(E) lâmpada

QUESTÕES DO ITA (VESTIBULAR MAIS DIFÍCIL DO BRASIL!!)

ITA 2012

Questão 32. Das opções abaixo, a única que NÃO apresenta linguagem informal é
A (  ) Hoje, com a Internet, é facílimo, está ao alcance da vista de quase todo mundo. (linha 10)
B (  ) [...] a editora oferece o produto – a revista – ao mercado de anunciantes. Normal. (linha 16)
C (  ) Estão confundindo a classe C com passarinho, só pode. (linha 21)
D (  ) [...] tipo uma parede toda de filtros de café usados. [...]. (linhas 23 e 24)
E (  ) Dicas culturais de leitura, filmes, música, então, nem pensar. (linha 27)

ITA 2011

Questão 26. Assinale a opção em que o termo grifado NÃO indica a circunstância mencionada entre parênteses.
A (  )  [...] pois até as vias alternativas que os taxistas conhecem estavam entupidas. (Causa) (linhas 3 e 4)
B (  )   Já foram inclusive objeto de teses acadêmicas. (Tempo) (linhas 15 e 16) 
C (  )  [...] apesar de ser a saída mais utilizada pela população [...]. (Concessão) (linha 17)
D (  )   Já em bairros nobres, como Moema, Itaim e Jardins, por exemplo, [...]. (Tempo) (linha 38)
E (  )   [...] porque o ambiente lá fora – o nosso meio ambiente urbano – dizem que é muito perigoso. (Causa) (linhas 40 e 41)

Questão 30.
 Assinale a opção em que o autor expressa claramente seu julgamento.
A (  ) Podemos ver daqui que todos os carros em todas as ruas estão imobilizados. (linhas 2 e 3)
B (  ) A cidade, enfim, parou. (linha 3)
C (  )  Os personagens passam horas, mais horas, dias inteiros entalados na estrada. (linhas 8 e 9)
D (  ) Ontem era a crise aérea, amanhã será outra qualquer. (linhas 20 e 21)
E (  ) E sempre haverá algo a lembrá-la – coisa mais chata – de que ainda vivemos no Brasil. (linhas 21 e 22)

“Ai cigana ciganinha,
ciganinha, meu amor”.
Quando escutei essa cantiga
era hora do almoço, há muitos anos.
A voz da mulher cantando vinha de uma cozinha,
ai ciganinha, a voz de bambu rachado
continua tinindo, esganiçada, linda,
viaja pra dentro de mim, o meu ouvido cada vez melhor.
Canta, canta, mulher, vai polindo o cristal,
canta mais, canta que eu acho minha mãe,
meu vestido estampado, meu pai tirando boia da panela,
canta que eu acho minha vida.
(Em: Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.)

Acerca desse poema, é INCORRETO afirmar que
A (  )  a poeta tem consciência de que seu passado é irremediavelmente
perdido.
B (  )  existe um tom nostálgico, e um saudosismo de raiz romântica.
C (  )  a cantiga faz com que a poeta reviva uma série de lembranças
afetivas.
D (  )  predomina o tom confessional e o caráter autobiográfico.
E (  )  valoriza os elementos da cultura popular, também uma herança
Romântica