Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Amei o que o nosso Guru nos ensinou, sou seu fã WD, obrigado por sempre me ajudar. Espero que gostem...

Futebol, Ansiedade e Concursos

[ voltar ]William Douglas, 21 de março de 2012

Fechando o carnaval, houve o clássico entre Vasco e Flamengo, onde o primeiro foi à final da Taça Guanabara e o segundo perdeu a chance de estar lá. Imputou-se a Deivid a “culpa”, o que não é de todo correto, já que o jogo tem centenas de lances, mas não se pode negar que perder um “gol feito” tem uma conta alta para o placar e, talvez, até maior para o lado psicológico do time. Eis parte da notícia sobre o jogo, publicada no Portal IG:

Deivid perde gol inacreditável. O lance que mais marcou o clássico, porém, não foi um gol, mas uma chance inacreditável perdida por Deivid. Aos 35 minutos, Léo Moura foi até a linha de fundo, passou por Rodolfo e rolou para o atacante que, completamente livre e dentro da pequena área, conseguiu acertar a trave num dos gols mais perdidos da história do futebol. O lance foi tão incrível que a torcida do Vasco passou a gritar o nome do atacante rival. ‘Deivid é seleção’, ironizavam os torcedores.
Na saída de campo, visivelmente abatido, o atacante lamentou o lance e admitiu que já estava quase correndo para comemorar. ‘Foi o gol mais perdido da minha vida, com certeza. Não dá nem para explicar. A vontade de fazer e já ir comemorar era grande e acabei errando’, disse Deivid. No final do segundo tempo, Vasco e Flamengo ainda tiveram boas chances para marcar, principalmente o time cruz-maltino, com Diego Souza, mas os times foram para o intervalo com a igualdade no placar após um belo primeiro tempo.”

O que isso pode nos ensinar?

Bem, que primeiro se marca o gol, e depois se comemora. Ou, noutras palavras, “não se deve contar com o ovo no interior da galinha”. Quem faz isso perde oportunidades espetaculares, como foi o caso do jogador que, ansioso, não cumpriu as etapas e, por isso, teve decepção e dor ao invés da desejada comemoração.

Na vida dos concurseiros, isso também pode acontecer com igualmente trágicas consequências. Escrevo aqui para que você, tomando como metáfora o que aconteceu nesse jogo, não cometa alguns erros clássicos.

A ansiedade de comemorar a aprovação faz com que muitas pessoas não se curvem à necessária rotina de preparação. É como se já rejeitassem o "trabalho de formiguinha", a boa e velha rotina do estudo, treino, revisão etc., querendo ir logo para a próxima fase, aquela com aprovação, nomeação e posse, e tudo o mais que vem para quem passa, mas só depois que o "gol" está feito. O que se recomenda é que você visualize o gol sendo feito, mas primeiro jogue a bola para dentro da rede. No nosso mundo, os gols são feitos lentamente, assim como é a preparação de um bom atleta. Para jogar os 90 minutos há uma vida de treinos antes e aí, nessa hora, vale lembrar: “quanto mais você suar no treinamento menos vai sofrer no campo”. Ou, como diria o BOPE, “treinamento difícil, combate fácil”.

Em suma, todos querem fazer gol e comemorar, mas apenas os grandes artilheiros têm a paciência de não misturar as fases: primeiro faça o gol, depois comemore, e não tenha pressa de comemorar antes de fazer o "dever de casa". Como já citei no meu site, "todos têm o desejo de vencer, mas apenas os campeões têm o desejo de se preparar".

O outro erro é a falta de intervalos. Todo erro que o concurseiro comete tem um outro erro igual e proporcionalmente oposto. Alguns querem tanto ganhar logo o jogo que não param para descansar. Isso, nos esportes e no cérebro, gera esgotamento físico ou emocional. Assim como qualquer atleta ou time de futebol, você precisa de momentos para recuperar os músculos, a alma, o coração. Aqui entram o dia de descanso, a atividade física e o lazer. Tudo moderado, tudo equilibrado, mas tudo feito com a objetividade de um time vencedor. Nessa hora, você pode ter um coach, que lhe ajuda, mas pode ser você mesmo seu treinador. Aqui, neste artigo, estou me oferecendo como coach para dizer: busque equilíbrio, não antecipe fases, ame treinar, saiba parar para descansar o "equipamento" sem exagerar nisso... e as vitórias virão.

Ansiedade em relação à prova. Muitos ficam ansiosos pelo que existe de bom no futuro, mas há quem fique ansioso pelo que pode haver de ruim. Repare: "pode", pois o medo é uma projeção sobre a realidade e nem sempre o que tememos acontece. Quanto mais medo você tiver, maior a chance de algo dar errado. Não confunda medo com prudência. Um bom concurseiro aprende a vencer o medo se valendo da prudência e da preparação prévia. O erro que abordo agora ocorre com o candidato sofrendo a respeito da chegada do dia da prova, ou em relação à quantidade de candidatos, ou se as questões serão difíceis ou não, ou se vai haver fraude, ou se vai ser nomeado, ou... qualquer coisa que possa dar errado.

Esse tipo de ansiedade e medo apenas prejudica o desempenho. Seria como o jogador de futebol que “amarela” na hora do jogo, ou o batedor de pênalti que fica com medo de errar... e, por isso, erra. Já reparou na expressão facial de quem perde a cobrança de pênalti? Afirmo que em 90% das vezes eu consigo descobrir quem irá errar observando a alma, a face, a atitude do jogador quando ele está prestes a executar a cobrança. Experimente fazer o mesmo, e logo você verá que atitude, coragem, determinação e disciplina são, nos esportes e nos concursos, o começo das grandes vitórias.

Enfim, não tente antecipar as fases, e não se apresse, para não perder os gols que você pode fazer. Devagar também é pressa, como dizia minha mãe. Primeiro treine, depois faça o gol, e então vamos comemorar.

TRT-RJ MEDIO E SUPERIOR

Concurso terá pelo menos 1.500 contratações,

Concurso terá pelo menos 1.500 contratações, afirma presidente da comissão

Que o Tribunal Regional do Trabalho do
Rio de Janeiro (TRT-RJ) possui a tradição de realizar muitas
convocações ao longo das validades de seus concursos, isso não é
novidade. No entanto, de acordo com o presidente da comissão da nova
seleção para técnicos e analistas judiciários, desembargador César
Marques Carvalho, desta vez o tribunal vai se superar. “Acredito que o
número vai superar o de todos os concursos anteriores. Estamos com um
quadro envelhecido, um volume elevado de aposentadorias e ainda temos a
mudança de sistema. Com isso, vamos gerar mais vagas e o volume de
contratações vai ser bem maior. Esse número muito provavelmente vai
chegar a 1.500 convocados e, possivelmente, a 2 mil”, afirma.


O presidente falou, ainda, sobre a quantidade de aprovados que já foram
convocados dos concursos de 2008, cujas validades expiram nos próximos
meses de setembro e outubro. “Até agora, chamamos 1.575 no total. Foram
proporcionadas 54 vagas para técnicos judiciários e já foram chamados
993. Para analista da área judiciária, a oferta era de dez vagas e já
chamamos 413 pessoas. Já o analista da área administrativa contava com
oito vagas e, até agora, foram convocados 62. Por fim, para o analista
em execução de mandados tínhamos 12 vagas e já convocamos 107
servidores.” Confira a entrevista, na íntegra, a seguir.

FOLHA DIRIGIDA - Inicialmente, o edital seria divulgado no final
de agosto, mas agora o senhor informou que sairá em setembro. Qual a
razão do atraso?

César Marques Carvalho -
O que está acontecendo é o seguinte:
são muitas frentes ao mesmo tempo e quem resolve essas frentes são todas
as mesmas pessoas. Então, realmente a coisa fica complicada porque
todas as contratações acabam passando pelo mesmo lugar. Em razão disso,
os projetos se aglomeram e acontece uma grande confusão entre todos os
setores do tribunal para poder gerenciar isso tudo.


A Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora, já enviou o cronograma da seleção?


Já sim. A FCC já mandou uma proposta de cronograma, que está atualmente
na nossa parte contratual para a questão de pagamentos ser analisada.
Como essa proposta ainda não é definitiva, prefiro não falar em datas
específicas por enquanto, já que diversos setores do TRT-RJ estão
analisando o documento. Após aprovarmos a proposta, reenviaremos à FCC.

As inscrições poderão ser feitas durante o período de um mês, certo? Já existe uma data estabelecida?


Nós estávamos querendo reduzir o prazo de inscrição para menos de 30
dias. No entanto, foi verificado que pelo número de inscrições que
iremos receber, seria inviável essa redução. Em razão disso, se manteve o
período de pelo menos 30 dias. Pode ser até mais que isso, mas pelo
menos 30 dias, porque seria inviável fazer em tempo menor.


Quando, efetivamente, sairá o edital? Na primeira quinzena de setembro ou depois disso?


Até meados de setembro, o edital vai sair. Ainda não sei dizer a semana
exata, mas acredito que na segunda quinzena, porque a primeira está
complicada devido a feriados e compromissos, então fica difícil para a
gente.


O senhor disse que as provas objetivas serão em novembro. Já há uma data exata?


Não, mas elas serão em novembro ou em dezembro. Não temos uma data
ainda, mas levando em conta o desenrolar da seleção, pode ser que as
avaliações ocorram em dezembro sim. Eu digo dezembro porque digamos que a
inscrição seja de 15 de setembro a 15 de outubro. Aí temos as
inscrições, os pedidos de isenção, o que for indeferido tem recurso
disso e daquilo, então acredito que a aplicação ocorrerá mais para o fim
de novembro ou início de dezembro mesmo.


Continua a previsão de que o programa será o mesmo do concurso anterior,
exceto pela não exigência do BrOffice? Ou outros pontos foram
alterados?


A minuta de edital não vai ter muita diferença em relação aos outros
anos. O edital estará muito parecido, quase igual, na verdade, ao do
concurso anterior. A única diferença relevante que eu posso adiantar é
com relação à prática de Informática. Dessa vez, não será preciso ter
conhecimentos sobre como se utiliza o BrOffice, isso foi abolido. Além
disso, não há nenhuma grande modificação. Eu seguiria o que foi feito no
edital anterior porque não vai mudar. Teremos as mesmas fases,
incluindo os exames de saúde no final do processo seletivo. Mais uma vez
repito, nada mudará, as disciplinas continuam as mesmas para cada
cargo.


E quanto à prova de redação? No último concurso, ela foi aplicada. Dessa vez, também será?


Sim, teremos prova de redação, com certeza.

Para técnicos e analistas?


A princípio, sim.

A redação será aplicada no mesmo dia da prova objetiva?


Sim. Terá uma divisão de carga horária entre as provas objetiva e de
redação. Normalmente, os candidatos têm uma hora para escrever a
redação.

Em ambas avaliações, será cobrado o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa?


Claro, ele já está em vigor e será pedido sim.

As provas serão aplicadas somente na capital ou também em outros municípios?


Isso vai depender do volume de pessoas inscritas no interior. Mas, a princípio, as provas serão aplicadas no Rio.


Além das provas objetivas e de redação, por quais outras fases os
candidatos terão que passar até o momento da homologação do concurso?
Haverá teste de digitação, assim como ocorreu nos concursos anteriores?


Sim, o processo seletivo será exatamente igual ao dos outros concursos.

Quantas vagas, efetivamente, serão proporcionadas de imediato? O
senhor havia dito que seriam, a princípio, 200, sendo 100 para técnicos
e 100 para analistas. Essa previsão continua valendo?


Continua sim, eu diria que a média razoável seria essa. Na verdade, os
percentuais de vagas são bastante variáveis no tribunal. Nós chamamos
agora, por exemplo, mais de 200 servidores aprovados nos concursos de
2008, que ainda estão em vigor, para tomar posse. Só compareceram, ou
seja, se apresentaram com os documentos, cerca de 180. No momento,
estamos conferindo os documentos para saber se esses 180 estão aptos à
posse. Então, isso tudo vai reduzindo o número de pessoas que vão tomar
posse antes das validades esgotarem. As vagas para as quais estamos
convocando agora são as que estão abrindo no TRT-RJ devido a
aposentadorias e outras razões, além das 209 que foram criadas pela lei
que estabelece 12 novas varas trabalhistas no estado.

Dessas 209 vagas da lei que criou 12 varas trabalhistas, as que
não forem preenchidas por aprovados dos concursos em vigor ficarão para a
nova seleção?


Sim, com certeza. Se chamamos mais de 200 servidores agora e só
compareceram cerca de 180, sendo que talvez nem todos estes estejam
aptos, ainda que chamemos outra leva de aprovados, que aliás é o que
vamos fazer, estamos percebendo que, como é final de lista de concurso, a
quantidade de pessoas que comparece e sobretudo a quantidade de pessoas
aptas que comparece é um número bem reduzido.