Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pessoal do blog, fui convidado para escrever uma coluna para um jornal aqui de Friburgo,
Acabei de terminá-la,
Ela é ideal para quem está começando no mundo dos concursos!
Se não gostaram, não "fui" eu que escrevi... abraços,
Quero comentários...rs

Olá a todos!!

Antes de qualquer coisa quero dizer que estou muito feliz em colaborar com este jornal inovador, será um aprendizado para mim e espero que todos os leitores gostem, pois esta coluna será feita com muito carinho e dedicação
Por meio de nossa coluna mostrarei para vocês o que há de melhor sobre concursos públicos, explorando principalmente a língua portuguesa, uma vez que já faz um tempo que sou professor de gramática aplicada para concursos e durante estes anos pude aprender um pouquinho do que é o mundo dos concursos e não achem vocês que só dei aulas não, nestes anos, fui “concurseiro” também, que aliás, ainda sou, tive muitas alegrias e algumas tristezas, até conseguir minha “vaguinha” no serviço público.
Gostaria de pedir aos queridos leitores que mandem um retorno para mim sobre a nossa coluna, mandando sugestões e é claro, críticas, porque certamente é através delas que poderei, a cada dia, melhorar mais e mais.

Amigos, Vamos Lá?

Galera, de todos os problemas que a nossa cidade possui após toda dor e sofrimento causado pela tragédia das fortes chuvas, creio que o pior agora é o desemprego. Então, é por isso que insisto em afirmar a todos os meus alunos que fazer concurso é SEM DÚVIDA, uma ótima escolha.
Entretanto, este caminho requer muito sacrifício e dedicação, principalmente para você que trabalha o dia inteiro e não tem tempo para estudar. Pensando nisso, separei algumas dicas do nosso Mestre dos Concursos, William Douglas, autor de vários livros sobre o tema.

Dicas:
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas).
Para melhorar a "briga" entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma "prisão", este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar "mensagens" sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em tudo que fazemos.
Willian Douglas
Pessoal, outra coisa importante é você fazer um plano estratégico e para quem está começando nos concursos dou uma dica muito boa: comece a estudar as matérias fundamentais, ou seja, aquelas que aparecem na maioria dos concursos, são elas:

- Português
-Informática
-Raciocínio Lógico
-Atualidades
- Noções de Direito Constitucional
-Noções de Direito Administrativo

É legal saber que dentro de cada matéria citada acima, existem conteúdos que são mais cobrados em determinado concurso e aquelas que não são tão cobrados assim, tudo depende de qual concurso você vai prestar, tudo depende de qual a banca vai elaborar a prova.
Mas, Prof. Tiago Lyra, o que é banca?
Para responder, retirei de um site da internet esta ótima definição;
“Pessoal, as bancas examinadoras são responsáveis pela elaboração, divulgação e organização do concurso público. Geralmente possuem professores permanentes ou contratam alguns especificamente para elaboração das questões das provas.
Além disso, recursos de questões também são analisadas e julgadas pelas Bancas, geralmente pelos professores que elaboraram a prova e mais alguns colaboradores.
No site das bancas é possível visualizar os locais de aplicação das provas, a lista de aprovados, as provas aplicadas, os gabaritos, os recursos deferidos e eventuais comunicações aos canditados. Algumas vezes, inclusive são divulgadas informações como quantidade de candidato/vaga.
São diversas bancas examinadoras no País. Na maioria das vezes as provas de determinado concurso são elaboradas pela mesma banca, ou seja, INSS, Polícia Federal, TCU geralmente é feito pela CESPE; AFRF, CGU geralmente é realizado pela ESAF.
Por isso é importante conhecer a Banca para qual irá prestar prova, o estilo tende a ser o mesmo. Então se você já se decidiu para qual concurso irá se dedicar, busque resolver provas antigas da mesma banca do seu concurso. Isso irá dar mais agilidade na hora de resolve-las e proporcionará mais conhecimento do tipo de "pegadinhas" das provas! ” Retirado do site http://www.concursospublicosonline.com/informacao/
Para terminar esta nossa primeira coluna, separei algumas questões de língua portuguesa que são cobradas com maior freqüência nos concursos públicos e logo abaixo coloquei alguns comentários para você exercitar.
Questões

1) Assinale a frase com erro de concordância verbal.
a) Houve diversas alterações.
b) Ainda existem dificuldades.
c) Não haveriam, temos certeza, tantas decepções.
d) Ainda haverá problemas.

Resposta: Meus amigos, esta é uma típica questão de concurso, onde explora o assunto de concordância verbal. Pessoal, verbo haver, com o sentido de existir ou indicando tempo, não admite plural. Isso
é respeitado nas letras a e d. Na letra b, o verbo é existir, que vai normalmente ao
plural. O gabarito é a letra c, porque se poderia fazer a troca para "Não existiriam".
Nesse caso, o verbo haver não se flexiona. Diga-se, então, "Não haveria..."

2) Há erro de concordância nominal na frase:
a) Nenhuns motivos me fariam ir.
b) Estavam bastante fracos.
c) − Muito obrigada, disse a mulher.
d) Foi um crime de lesa-cristianismo.

Comentário: Amigos, eu sempre digo aos meus alunos que para eles serem bons em concordância, é preciso ter uma estrutura bem definida das classes gramaticais, pois na letra a, a palavra nenhum, que é um pronome adjetivo indefinido, concorda com o
substantivo a que se refere: motivos. Bastante, que vem após, é advérbio, porquanto
está modificando um adjetivo. A palavra obrigada concorda com mulher, a pessoa que
agradece. O erro está na letra d, já que o adjetivo leso deve concordar com o substantivo
a que aparece ligado no nome composto; corrija-se para leso-cristianismo.

3) Assinale o erro de concordância nominal.
a) Maçã é ótimo para isso.
b) É necessário atenção.
c) Não será permitida interferência de ninguém.
d) Música é sempre bom.

Resposta: As quatro frases apresentam substantivo sem artigo: maçã, atenção, interferência e
música. Nesse caso, o adjetivo deve ficar no masculino singular. Na letra c, isso não
ocorreu, tendo o adjetivo se flexionado indevidamente; corrija-se para "Não será
permitido interferência de ninguém" ou "Não será permitida a interferência de
ninguém".


4) Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.
a) O artista andava por longes terras.
b) Realizava uma tarefa monstro.
c) Os garotos eram tal qual o avô.
d) Aquela é a todo-poderosa.

Resposta: Na letra a, temos o adjetivo longe, no plural para concordar com terras; geralmente,
longe é advérbio, não se flexionando, mas na frase ele acompanha um substantivo,
portanto deve concordar com ele. A palavra monstro é um substantivo empregado no
lugar de um adjetivo (monstruosa); sempre que isso ocorre, a palavra não varia, qualquer
palavra, não apenas monstro. A resposta é a letra c, pois tal qual é variável; o correto é
tais qual. E o todo da palavra todo-poderoso é invariável.

5) (T.A.CÍVEL-RJ) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria
mesmo era escrever em português."
Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância
nominal é:
a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto.
b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto.
c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o
assunto.
d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o
assunto.
e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o
assunto.

Resposta: Questão difícil Amigos, muito difícil mesmo, ela foi colocada só para dar um certo sinistro em vocês. Brincadeira heim!.
Vamos?
Na letra a, clara concorda com posição. Na b, claros concorda com
pontos de vista. Na c, clara concorda por atração com posição. Na d, claras concorda
com posição e argumentação, duas palavras femininas. O gabarito é a letra e, porque o
adjetivo claros está se referindo a toda uma oração: serem estes meus argumentos sobre
o assunto; quando isso ocorre, o adjetivo não pode flexionar-se; o certo é "Quero tornar
claro para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto".


Um grande abraço, Até a próxima e fiquem com Deus,
Prof. Tiago Lyra
E-mail: profporttiagolyra@hotmail.com
www.professortiagolyra.blogspot.com

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