Professor Tiago Lyra:
Licenciado em Português/Inglês pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, professor há mais de 8 anos em cursos presenciais para concursos no Estado do Rio de Janeiro, Ex. AL Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidor Público do RIOPREVIDÊNCIA (Fundo Único de Previdência Social do estado do Rio de Janeiro).
Conhecido pelos seus alunos em todo o Brasil por meio do BIZU DO LYRA que indica sempre uma dica importante para as provas de Língua Portuguesa das principais Bancas do país.Bacharelando em Direito na UCAM


CONCURSO NÃO SE FAZ PARA PASSAR, MAS ATÉ PASSAR!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Oportunidades em concursos atraem formados em Direito

Por Décio Duarte - decio.duarte@folhadirigida.com.br
Perde força a atividade autônoma, bem como as oportunidades na iniciativa privada. Cada vez mais os graduados em Direito, atraídos pela grande oferta de concursos para sua formação, preferem ingressar na carreira pública. Segundo o advogado especializado em concursos, Sérgio Camargo, o que atrai estes profissionais para esse campos é que as provas, para a maioria dos cargos de nível superior, cobra questões sobre alguma especialidade jurídica. Assim, os formados na área teriam alguma 'vantagem' na hora de responder as avaliações. Há ainda muitos cargos, quase sempre atrativos, que restrigem a inscrição apenas a advogados - nestas provas, é claro, o Direito é exigido em maior profundidade.

Já o coach e autor do "Manual do Profissional de Direito", Diogo Hudson, acrescenta o fator estabilidade. "O brasileiro está sempre em busca da estabilidade, ele não quer correr risco, por isso prefere a área pública", disse. Fora a exclusividade em algumas carreiras públicas, os bacharéis em Direito podem optar pelos vários cargos que pedem graduação em qualquer área. De acordo com Sérgio, os concursos têm se mostrado mais atrativos pela grande dificuldade que o exercício da advocacia representa, nos dias de hoje. "Formar-se e advogar, hoje em dia, é um grande desafio, pois o mais difícil no início da carreira é angariar clientes, o que demanda prática e experiência, exatamente o que o recém-formado não tem", acrescenta.

Em contrapartida, Diogo lembra que o crescimento do poder aquisitivo da classe média tem gerado aumento do consumo e, com isso, aumento de conflitos, o que resulta na maior busca por advogados. Além disso, o coach apresenta um dado significativo: o Brasil é o terceiro país com mais advogados - um para cada grupo de 305 habitantes - atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos. Na hora de escolher entre advogar ou seguir a carreira pública é preciso refletir. Diogo compara as duas opções.

"Na área privada não há limite para ganhar dinheiro. Já na área publica há o limite de salário. Porém, existem algumas funções que permitem a autonomia funcional, ou seja, as pessoas podem fazer o próprio horário. Juízes, por exemplo, possuem dois meses de férias", pontua o coach. Vale lembrar que, mesmo no serviço público, como no tribunais, não é difícil encontrar vencimentos iniciais para formados em Direito que superam a casa dos R$10 mil. Se o objetivo for a função de juiz, os ganhos podem ultrapassar os R$20 mil.

Para Sérgio Camargo, quando o candidato opta pelo concurso, "a primeira coisa a fazer é decidir se prestará para a área Federal ou Estadual, pois ambas possuem conteúdos diferentes. A segunda dica é focar em um concurso público para conhecer a banca organizadora e, com isso, ter mais chances de obter sucesso". Com a concorrência crescendo a cada dia, foco é a palavra de ordem. Sérgio acredita que, para uma melhor preparação, os concurseiros devem perseguir seu objetivo. "A sedimentação de conhecimento é algo que ocorre gradativamente e há de se manter o espírito altivo e confiante. Fazer um curso preparatório, numa turma regular e, a partir daí, identificar os pontos fracos e investir especificamente neles. Não conheço ninguém que não tenha conseguido passar em concurso... Só conheço aqueles que desistiram. Nunca desista", finaliza.

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